( O TÍTULO, É DE MINHA AUTORIA)DIRLEI RIBEIRO DE OLIVEIRA, ADMINISTRADOR DESTE BLOG.
A vida muda em São Gabriel devido à gripe A
População está em estado de alerta com a confirmação de quatro casos da doença.
Letícia Duarte leticia.duarte@zerohora.com.br
Se o risco de epidemia de gripe A é apenas uma ameaça, a situação de emergência decretada pela prefeitura desde segunda-feira desafia a rotina, as crenças e até namoros entre os 60 mil moradores.Com a confirmação de quatro casos da gripe A e um crescente número de pacientes com sintomas, que ontem aumentou em mais 17 casos, a população está em estado de alerta.
O uso de máscaras se disseminou em serviços públicos, nos bancos, em restaurantes, e o movimento nas ruas e no comércio despencou.
Mesmo quem acha exagerado o decreto que suspendeu por tempo indeterminado as aulas dos 13 mil alunos do município e proibiu aglomerações não consegue ficar indiferente a ele.Que o diga o padre Emílio Barúm.
Depois de desafiar a determinação e celebrar uma missa na catedral na noite de segunda-feira, acabou delatado pela Brigada Militar e censurado pela vigilância epidemiológica do município. Indignado com o descumprimento da ordem, o prefeito do município, Rossano Dotto Gonçalves (PDT), levou o caso ao bispo diocesano, dom Gílio Felício.
Durante a tarde de ontem, preparava um relatório sobre a situação para enviar ao superior religioso, de Bagé.
– Não é por nada que estamos tomando essas medidas, estamos tentando conscientizar as pessoas. Todo mundo está compreendendo, menos o padre. Se for por isso eu reponho as perdas que a igreja terá com o dízimo – criticou o prefeito em reunião com o secretário estadual de Saúde, Osmar Terra, e o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, enviados pela governadora Yeda Crusius ao município ontem à tarde para discutir a situação.Após a intimação e um telefonema do bispo na madrugada de ontem, o padre prometeu seguir o decreto. Como forma de protesto, negou-se a fazer missas de enterro ontem.
– Se a coisa é tão gravíssima, não pode nem ter velório. Morreu, enterrou. Nem nos tempos de ditadura nos impediram de rezar missa – protestou.Evitem os namoros, aconselhou vice-prefeitaA polêmica se estende aos relacionamentos. Em entrevista a uma emissora de rádio ontem, a vice-prefeita e médica cardiologista Sandra Weber aconselhou os jovens a evitar contatos íntimos para conter o avanço do vírus.
– É o momento de manter uma certa distância segura. O namoro pode esperar um pouquinho – sugeriu.O conselho que em outros tempos soaria moralista sensibilizou seguidores como Jamerson Figueira da Rosa, 17 anos, que ontem comprou a primeira máscara:– Estou evitando até dar aperto de mão.Proprietária de um restaurante, Noemi Andreolli chegou a pensar em fechar o restaurante da família. Os 220 almoços servidos diariamente caíram pela metade.– Parece que as pessoas estão com medo de sair. Aumentou o número de gente vindo buscar comida para levar – contou Noemi.A Câmara de Vereadores fechou, e o Fórum reduziu as atividades. Por medo, a estudante Karen Campana, 17 anos, ficou trancafiada em casa quatro dias. Aluna da mesma escola onde estuda o primeiro infectado pela doença – uma adolescente de 14 anos que até a noite de ontem permanecia na UTI do Hospital Universitário de Santa Maria – Karen só se atreveu a sair de casa quando recebeu uma máscara especial que encomendou do Rio de Janeiro.
– Só saí porque a máscara chegou.Máscaras foram adotadas como medida de prevençãoNas ruas, ficou comum a cena popularizada no México, com máscaras sendo usadas no supermercado, em passeios pelo parque, na ida ao trabalho. Exagero? Alarmismo? O secretário municipal de Saúde, Paulo Fernando Forgiarini, acha que não.
– Prefiro pecar pela prevenção. Eu fui dormir com um número de casos e acordei com outro. É um vírus novo. Quem tem autoridade suficiente para dizer que as pessoas não precisam se cuidar? – questiona.Doméstica, Jurema Toledo Rodrigues, 42 anos, nem teve tempo de se precaver. Começou a ter febre e dores no corpo no domingo, dois dias depois do início dos mesmos sintomas em um adolescente de 14 anos da casa onde trabalha, colega da primeira paciente e que teve o diagnóstico confirmado por exame na terça-feira.Após quatro dias em isolamento na Santa Casa de São Gabriel, a doméstica, considerada um caso positivo pelo município por associação epidemiológica entre os casos, teve alta hospitalar ontem. Apesar do susto, tranquiliza quem teme o vírus.
– Não é assim uma coisa de outro mundo. Parece uma gripe normal, com febre e dor no corpo. Não estou com medo nenhum. Só fiquei triste por causa do isolamento, ontem chorei um monte, estava me sentindo muito sozinha – contou, minutos antes de voltar para casa – onde deverá permanecer, com máscara, até o final da semana.Nem só os moradores foram afetados pelas agruras da gripe.
Uma das linhas de ônibus da empresa Ouro e Prata que diariamente parte de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, em direção a Porto Alegre teve uma mudança no itinerário. Ontem, o veículo que saiu às 12h30min não parou em São Gabriel para o intervalo de 20 minutos, praxe do roteiro. O pedido partiu dos próprios passageiros, que tiveram receio de serem contaminados.Linha de ônibus suspendeu paradas no municípioO motorista Estefanio de Souza, 34 anos, conversou com os passageiros antes de sair da rodoviária de Santana do Livramento. Ao falar da viagem, perguntou a todos se teria problema em não parar em São Gabriel. A psicóloga Maria Amélia Acauan Soares Pires, 43 anos, foi uma das pessoas que fez a solicitação. Ao embarcar no ônibus, ela perguntou para o condutor se ele iria fazer o intervalo.
– Eu brinquei que, caso ele parasse, não falaria mais com ele. No entanto, foi um consenso de todos. O motorista foi até aplaudido – conta a passageira.Com o episódio, a Ouro e Prata decidiu adotar a medida por tempo indeterminado.– Foi iniciativa dos passageiros e vamos manter a partir de hoje – afirma o gerente de tráfego da Ouro e Prata, Hugo Leal de Oliveira.
*Colaborou Ronan Dannenberg
segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS,627
Número de casos confirmados de Influenza A sobe para 627, diz Temporão
Segundo ministro da Saúde, 36 novos casos foram confirmados.
'Praticamente todos já tiveram alta ou estão em recuperação', disse
Segundo ministro da Saúde, 36 novos casos foram confirmados.
'Praticamente todos já tiveram alta ou estão em recuperação', disse
RS CONFIRMA MORTE DE CAMINHONEIRO POR NOVA GRIPE
RS confirma morte de caminhoneiro por nova gripe
Um caminhoneiro gaúcho de 29 anos foi a primeira vítima da nova gripe no Brasil. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, ele era de Erechim (RS), estava internado em Passo Fundo (RS) e morreu neste domingo (28). O caminhoneiro teria ido para a Argentina e foi internado há cerca de dez dias.
Um caminhoneiro gaúcho de 29 anos foi a primeira vítima da nova gripe no Brasil. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, ele era de Erechim (RS), estava internado em Passo Fundo (RS) e morreu neste domingo (28). O caminhoneiro teria ido para a Argentina e foi internado há cerca de dez dias.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
NOTA À IMPRENSA, MINISTÉRIO DA SAÚDE
25/06/2009 , às 19h23
NOTA À IMPRENSA
MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA Quinta-feira, 25/6/2009, às 19h Ocorrências de casos humanos de influenza A (H1N1) 1. CASOS NO BRASIL
1.1 –O Ministério da Saúde informa que foram confirmados 53 NOVOS CASOS de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), nos estados de São Paulo (31), Rio Grande do Sul (11), Minas Gerais (6), Rio de Janeiro (2), Ceará (1), Distrito Federal (1) e Goiás (1).
1.2 – Errata: no boletim de ontem (24/6), um caso de Minas Gerais foi contabilizado como caso da Bahia. Neste boletim, esta falha já está corrigida.
1.3 – Com os novos casos, o total de confirmados no país chega a 452. Esse número inclui os casos informados ao Ministério da Saúde pelos três laboratórios de referência para o diagnóstico da influenza (Fundação Oswaldo Cruz/RJ, Instituto Evandro Chagas/PA e Instituto Adolf Lutz/SP) e/ou pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
1.4 – PARA TODOS OS CASOS, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.
1.5 – Do total de casos confirmados, dois pacientes do Rio Grande do Sul estão internados. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, com apoio do Ministério da Saúde, acompanha a evolução do quadro clínico dos pacientes. Os dois casos foram infectados no exterior.
1.6 – Até 23 de junho, o Ministério da Saúde acompanhava 310 CASOS SUSPEITOS no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 677 casos foram DESCARTADOS, até o momento.
1.7 – As definições de caso suspeito, confirmado e descartado estão disponíveis e atualizadas no Protocolo de Procedimentos e Manejo de Casos e Contatos de Influenza A (H1N1), no link http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_protocolo_versao405062009.pdf
1.8 – Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 17h desta quinta-feira. TODOS OS CASOS IDENTIFICADOS APÓS ESSE HORÁRIO SERÃO CONTABILIZADOS NO DOCUMENTO DO DIA SEGUINTE.
2. EVOLUÇÃO DE CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS NO MUNDO
2.1 – Até o momento, 106 países têm casos confirmados e divulgados da doença, de acordo com informações dos governos ou da Organização Mundial da Saúde (OMS).
2.2 – Do total de países, 35 têm casos autóctones: Europa (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido); Américas (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai); Ásia (Japão); África (Egito) e Oceania (Austrália).
Países com óbitos: Colômbia (2), República Dominicana (2), Costa Rica (1), Guatemala (1) e Filipinas (1).
3. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NO BRASIL
3.1 – Os casos registrados exclusivamente no SINAN (sem incluir as informações dos laboratórios de referência) somam 271 confirmados. Destes, 208 (76,8%) foram de pessoas que se infectaram no exterior e 42 (15,5%) foram de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território nacional). Outros 21 casos permanecem em investigação.
3.2 – Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina (119 casos), Estados Unidos (57) e Chile (11).
3.3 – Todos os casos autóctones têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior. Desse modo, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa.
4. RECOMENDAÇÕES PARA VIAJANTES
4.1 – crianças menores de dois anos de idade; idosos (acima de 60 anos); gestantes; pessoas com imunodepressão (por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento para AIDS ou em uso regular de corticosteróides), hemoglobinopatias( doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme), diabetes, cardiopatia, doença pulmonar ou renal crônica posterguem a viagem para esses países,caso seja possível, tendo em vista ser o grupo que apresenta maior risco de desenvolver as formas graves da doença. O Ministério da Saúde reitera que esta é uma medida de proteção a estes grupos mais vulneráveis para doença grave, não significando caráter restritivo ao comércio ou transito internacional.
4.2 – Segundo a OMS, Estados Unidos, México, Canadá, Austrália, Chile e Argentina são considerados os países com transmissão sustentada.
4.3 – Ressaltamos que não há proibição nem restrição de trânsito de pessoas entre o Brasil e esses países. A recomendação é uma medida adicional de prevenção, tendo como base critérios epidemiológicos e o aumento, com a proximidade das férias de inverno, da circulação de turistas brasileiros em países com transmissão sustentada da doença.
4.4 – Como vem fazendo, há dois meses, desde que o Brasil foi notificado sobre a transmissão da nova gripe, o Ministério da Saúde continua seguindo rigorosamente as orientações da OMS, que defende a autonomia de cada país em adotar recomendações com base em suas realidades locais.
4.5 – Desde o alerta da OMS, o Ministério da Saúde vem mantendo total transparência sobre os acontecimentos relacionados ao vírus Influenza A (H1N1) e é sua obrigação alertar os brasileiros sobre os locais onde a transmissão deixou de ser limitada.
Atendimento à Imprensa (61) 3315-2351/3580 jornalismo@saude.gov.br
NOTA À IMPRENSA
MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA Quinta-feira, 25/6/2009, às 19h Ocorrências de casos humanos de influenza A (H1N1) 1. CASOS NO BRASIL
1.1 –O Ministério da Saúde informa que foram confirmados 53 NOVOS CASOS de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), nos estados de São Paulo (31), Rio Grande do Sul (11), Minas Gerais (6), Rio de Janeiro (2), Ceará (1), Distrito Federal (1) e Goiás (1).
1.2 – Errata: no boletim de ontem (24/6), um caso de Minas Gerais foi contabilizado como caso da Bahia. Neste boletim, esta falha já está corrigida.
1.3 – Com os novos casos, o total de confirmados no país chega a 452. Esse número inclui os casos informados ao Ministério da Saúde pelos três laboratórios de referência para o diagnóstico da influenza (Fundação Oswaldo Cruz/RJ, Instituto Evandro Chagas/PA e Instituto Adolf Lutz/SP) e/ou pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
1.4 – PARA TODOS OS CASOS, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.
1.5 – Do total de casos confirmados, dois pacientes do Rio Grande do Sul estão internados. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, com apoio do Ministério da Saúde, acompanha a evolução do quadro clínico dos pacientes. Os dois casos foram infectados no exterior.
1.6 – Até 23 de junho, o Ministério da Saúde acompanhava 310 CASOS SUSPEITOS no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 677 casos foram DESCARTADOS, até o momento.
1.7 – As definições de caso suspeito, confirmado e descartado estão disponíveis e atualizadas no Protocolo de Procedimentos e Manejo de Casos e Contatos de Influenza A (H1N1), no link http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_protocolo_versao405062009.pdf
1.8 – Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 17h desta quinta-feira. TODOS OS CASOS IDENTIFICADOS APÓS ESSE HORÁRIO SERÃO CONTABILIZADOS NO DOCUMENTO DO DIA SEGUINTE.
2. EVOLUÇÃO DE CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS NO MUNDO
2.1 – Até o momento, 106 países têm casos confirmados e divulgados da doença, de acordo com informações dos governos ou da Organização Mundial da Saúde (OMS).
2.2 – Do total de países, 35 têm casos autóctones: Europa (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido); Américas (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai); Ásia (Japão); África (Egito) e Oceania (Austrália).
Países com óbitos: Colômbia (2), República Dominicana (2), Costa Rica (1), Guatemala (1) e Filipinas (1).
3. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NO BRASIL
3.1 – Os casos registrados exclusivamente no SINAN (sem incluir as informações dos laboratórios de referência) somam 271 confirmados. Destes, 208 (76,8%) foram de pessoas que se infectaram no exterior e 42 (15,5%) foram de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território nacional). Outros 21 casos permanecem em investigação.
3.2 – Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina (119 casos), Estados Unidos (57) e Chile (11).
3.3 – Todos os casos autóctones têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior. Desse modo, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa.
4. RECOMENDAÇÕES PARA VIAJANTES
4.1 – crianças menores de dois anos de idade; idosos (acima de 60 anos); gestantes; pessoas com imunodepressão (por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento para AIDS ou em uso regular de corticosteróides), hemoglobinopatias( doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme), diabetes, cardiopatia, doença pulmonar ou renal crônica posterguem a viagem para esses países,caso seja possível, tendo em vista ser o grupo que apresenta maior risco de desenvolver as formas graves da doença. O Ministério da Saúde reitera que esta é uma medida de proteção a estes grupos mais vulneráveis para doença grave, não significando caráter restritivo ao comércio ou transito internacional.
4.2 – Segundo a OMS, Estados Unidos, México, Canadá, Austrália, Chile e Argentina são considerados os países com transmissão sustentada.
4.3 – Ressaltamos que não há proibição nem restrição de trânsito de pessoas entre o Brasil e esses países. A recomendação é uma medida adicional de prevenção, tendo como base critérios epidemiológicos e o aumento, com a proximidade das férias de inverno, da circulação de turistas brasileiros em países com transmissão sustentada da doença.
4.4 – Como vem fazendo, há dois meses, desde que o Brasil foi notificado sobre a transmissão da nova gripe, o Ministério da Saúde continua seguindo rigorosamente as orientações da OMS, que defende a autonomia de cada país em adotar recomendações com base em suas realidades locais.
4.5 – Desde o alerta da OMS, o Ministério da Saúde vem mantendo total transparência sobre os acontecimentos relacionados ao vírus Influenza A (H1N1) e é sua obrigação alertar os brasileiros sobre os locais onde a transmissão deixou de ser limitada.
Atendimento à Imprensa (61) 3315-2351/3580 jornalismo@saude.gov.br
quinta-feira, 25 de junho de 2009
RIO GRANDE DO SUL HOSPITAIS DE REFERÊNCIA
RIO GRANDE DO SUL
-Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (Pelotas)
-Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre)
-Hospital de Clínicas de Porto Alegre, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre)
-Hospital Universitário de Santa Maria (Santa Maria)
-Hospital Geral de Caxias do Sul (Caxias do Sul)
-Associação Hospitalar Beneficente São Vicente de Paulo (Passo Fundo)
-Hospital Santa Casa de Uruguaiana (Uruguaiana)
-Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande (Rio Grande)
-Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (Pelotas)
-Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre)
-Hospital de Clínicas de Porto Alegre, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre)
-Hospital Universitário de Santa Maria (Santa Maria)
-Hospital Geral de Caxias do Sul (Caxias do Sul)
-Associação Hospitalar Beneficente São Vicente de Paulo (Passo Fundo)
-Hospital Santa Casa de Uruguaiana (Uruguaiana)
-Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande (Rio Grande)
GRIPE SUÍNA .
Atendentes do Disque Saúde do Ministério da Saúde foram treinados para tirar dúvidas da população sobre a doença. O número é o 0800-61-1997.
SÃO GABRIEL
São Gabriel
O ministro da Saúde disse que a decisão da prefeitura de São Gabriel (329 km de Porto Alegre) foi isolada e sem recomendação do governo federal ou estadual. A administração da cidade gaúcha decretou situação de emergência devido à suspeita de que 18 moradores do município estão contaminados com a doença.
"A decisão do prefeito é contra a orientação do governo do Estado", disse Temporão, que ressaltou que a prefeitura tem autonomia para esse tipo de medida, porém, ele disse esperar que a situação de emergência seja revogada.
O ministro da Saúde disse que a decisão da prefeitura de São Gabriel (329 km de Porto Alegre) foi isolada e sem recomendação do governo federal ou estadual. A administração da cidade gaúcha decretou situação de emergência devido à suspeita de que 18 moradores do município estão contaminados com a doença.
"A decisão do prefeito é contra a orientação do governo do Estado", disse Temporão, que ressaltou que a prefeitura tem autonomia para esse tipo de medida, porém, ele disse esperar que a situação de emergência seja revogada.
GRIPE SUÍNA, PAÍS TEM 399 CASOS.
O ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira mais 65 casos de gripe suína --a chamada gripe A (H1N1)-- no Brasil, elevando para 399 o número de pessoas contaminadas pelo vírus no país.
Todos eles, segundo o governo, tiveram origem no exterior (o paciente viajou ou teve contato com alguém que viajou).
Do total de pessoas contaminadas com o vírus no Brasil, apenas dois estão internados --ambos do Rio Grande do Sul, infectados no exterior.
Restrições
Devido ao grande número de casos confirmados, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou nesta terça-feira que sejam adiadas as viagens para países com risco de contaminação pela gripe suína, entre eles Argentina e Chile.
O ministro ressaltou que a medida se trata de uma recomendação e não de uma determinação, pois o governo não pode proibir a circulação de pessoas, já que não há uma determinação da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o assunto.
De acordo com o ministro, a recomendação vale para todos os brasileiros, em especial para mulheres grávidas e pessoas imunodeprimidas (pacientes com câncer e em tratamento de Aids, por exemplo), crianças menores de dois anos e idosos com 60 anos ou mais.
Para Temporão, o aumento do número de casos no país ocorreu porque muitos resultados do exame que constata a doença ficaram prontos agora. O ministro disse que a preocupação do governo atualmente é com as férias de julho, quando a circulação de pessoas é maior. O ministro disse que as recomendações feitas pela Vigilância Sanitária não mudam e o monitoramento terá continuidade.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Todos eles, segundo o governo, tiveram origem no exterior (o paciente viajou ou teve contato com alguém que viajou).
Do total de pessoas contaminadas com o vírus no Brasil, apenas dois estão internados --ambos do Rio Grande do Sul, infectados no exterior.
Restrições
Devido ao grande número de casos confirmados, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou nesta terça-feira que sejam adiadas as viagens para países com risco de contaminação pela gripe suína, entre eles Argentina e Chile.
O ministro ressaltou que a medida se trata de uma recomendação e não de uma determinação, pois o governo não pode proibir a circulação de pessoas, já que não há uma determinação da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o assunto.
De acordo com o ministro, a recomendação vale para todos os brasileiros, em especial para mulheres grávidas e pessoas imunodeprimidas (pacientes com câncer e em tratamento de Aids, por exemplo), crianças menores de dois anos e idosos com 60 anos ou mais.
Para Temporão, o aumento do número de casos no país ocorreu porque muitos resultados do exame que constata a doença ficaram prontos agora. O ministro disse que a preocupação do governo atualmente é com as férias de julho, quando a circulação de pessoas é maior. O ministro disse que as recomendações feitas pela Vigilância Sanitária não mudam e o monitoramento terá continuidade.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
terça-feira, 16 de junho de 2009
AQUÍFERO GUARANI
Aqüífero Guarani
O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Localização do Aqüífero Guarani
Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos). É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).
A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.
O Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer.
O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Localização do Aqüífero Guarani
Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos). É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).
A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.
O Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer.
MAIS DE 500 MORTES POR INTOXICAÇÃO, A MAIORIA DEVIDA A AGROTÓXICO
Mais de 500 mortes por intoxicação, a maioria devida a agrotóxico
Dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas apontam mais de 100 mil casos de intoxicação, com cerca de 500 mortes, em um ano no país.
Dados divulgados na semana passada pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que 104.181 casos de intoxicação humana e cerca de 500 óbitos foram registrados em 2007 pelos Centros de Informação e Assistência Toxicológica em todo o país.
Medicamentos (30,7%), animais peçonhentos (20,1%) e produtos de limpeza domiciliar (11,4%) foram os principais agentes que causaram intoxicações em humanos naquele ano. Com cerca de 25% do total de casos, as crianças menores de 5 anos se mantiveram como a faixa etária mais atingida.
O Sinitox tem o objetivo de coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento no Brasil. Os casos são registrados pela Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), por meio de 35 centros de informação e assistência toxicológica localizados em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal.
A região Sudeste registrou cerca de 46% dos casos de intoxicação humana, seguido da região Sul com cerca de 30%. De acordo com o Sinitox, as três maiores letalidades por agente tóxico foram observadas para os agrotóxicos de uso agrícola, drogas de abuso e raticidas.
Por outro lado, a principal circunstância das intoxicações são os acidentes individuais, coletivos e ambientais, que são responsáveis por cerca de 55% do total de casos registrados, seguido da tentativa de suicídio e da atividade de ocupação.
Os dados do Sinitox alertam ainda que o sexo masculino apresenta o maior número de mortes por acidente com agrotóxicos de uso agrícola, com 112 registros em 2007, seguido pelas drogas de abuso (58), raticidas (26) e medicamentos (24).
Para o sexo feminino, destacam-se os medicamentos, com 53 óbitos, agrotóxicos de uso agrícola (50) e raticidas (20). Dentre os quase 21 mil envenenamentos por animais peçonhentos registrados em 2007, os escorpiões contribuíram com quase 6 mil dos casos, seguidos por serpentes e aranhas.
Os dados divulgados pelo Sinitox podem ser acessados no site do sistema e estão disponíveis em nível nacional ou por região.
(Fonte : Envolverde/Agência Fapesp - 15/6/2009)
Dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas apontam mais de 100 mil casos de intoxicação, com cerca de 500 mortes, em um ano no país.
Dados divulgados na semana passada pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que 104.181 casos de intoxicação humana e cerca de 500 óbitos foram registrados em 2007 pelos Centros de Informação e Assistência Toxicológica em todo o país.
Medicamentos (30,7%), animais peçonhentos (20,1%) e produtos de limpeza domiciliar (11,4%) foram os principais agentes que causaram intoxicações em humanos naquele ano. Com cerca de 25% do total de casos, as crianças menores de 5 anos se mantiveram como a faixa etária mais atingida.
O Sinitox tem o objetivo de coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento no Brasil. Os casos são registrados pela Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), por meio de 35 centros de informação e assistência toxicológica localizados em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal.
A região Sudeste registrou cerca de 46% dos casos de intoxicação humana, seguido da região Sul com cerca de 30%. De acordo com o Sinitox, as três maiores letalidades por agente tóxico foram observadas para os agrotóxicos de uso agrícola, drogas de abuso e raticidas.
Por outro lado, a principal circunstância das intoxicações são os acidentes individuais, coletivos e ambientais, que são responsáveis por cerca de 55% do total de casos registrados, seguido da tentativa de suicídio e da atividade de ocupação.
Os dados do Sinitox alertam ainda que o sexo masculino apresenta o maior número de mortes por acidente com agrotóxicos de uso agrícola, com 112 registros em 2007, seguido pelas drogas de abuso (58), raticidas (26) e medicamentos (24).
Para o sexo feminino, destacam-se os medicamentos, com 53 óbitos, agrotóxicos de uso agrícola (50) e raticidas (20). Dentre os quase 21 mil envenenamentos por animais peçonhentos registrados em 2007, os escorpiões contribuíram com quase 6 mil dos casos, seguidos por serpentes e aranhas.
Os dados divulgados pelo Sinitox podem ser acessados no site do sistema e estão disponíveis em nível nacional ou por região.
(Fonte : Envolverde/Agência Fapesp - 15/6/2009)
terça-feira, 2 de junho de 2009
TEMPO NO INTERIOR DO MUNICÍPIO DE ROSÁRIO DO SUL
A Defesa Civil de Rosário do Sul ,possui em alguns pontos do interior do município, pluviômetros para medir a quantidade de chuva em cada distrito, temos no 5º distrito, 3º distrito , 4º distrito, 6º distrito e na sede temos um no quartel dos bombeiros, faltando apenas no 2º distrito, mas já estamos providenciando para que possamos ter um acompanhamento melhor.
alguns dados da última chuva:
5º distrito- 33 mm
4º distrito-25 mm
sede-50 mm
3º distrito-50 mm
6º distrito- 42 mm
alguns dados da última chuva:
5º distrito- 33 mm
4º distrito-25 mm
sede-50 mm
3º distrito-50 mm
6º distrito- 42 mm
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