sexta-feira, 26 de junho de 2009

NOTA À IMPRENSA, MINISTÉRIO DA SAÚDE

25/06/2009 , às 19h23

NOTA À IMPRENSA
MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA Quinta-feira, 25/6/2009, às 19h Ocorrências de casos humanos de influenza A (H1N1) 1. CASOS NO BRASIL
1.1 –O Ministério da Saúde informa que foram confirmados 53 NOVOS CASOS de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), nos estados de São Paulo (31), Rio Grande do Sul (11), Minas Gerais (6), Rio de Janeiro (2), Ceará (1), Distrito Federal (1) e Goiás (1).

1.2 – Errata: no boletim de ontem (24/6), um caso de Minas Gerais foi contabilizado como caso da Bahia. Neste boletim, esta falha já está corrigida.

1.3 – Com os novos casos, o total de confirmados no país chega a 452. Esse número inclui os casos informados ao Ministério da Saúde pelos três laboratórios de referência para o diagnóstico da influenza (Fundação Oswaldo Cruz/RJ, Instituto Evandro Chagas/PA e Instituto Adolf Lutz/SP) e/ou pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

1.4 – PARA TODOS OS CASOS, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.

1.5 – Do total de casos confirmados, dois pacientes do Rio Grande do Sul estão internados. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, com apoio do Ministério da Saúde, acompanha a evolução do quadro clínico dos pacientes. Os dois casos foram infectados no exterior.

1.6 – Até 23 de junho, o Ministério da Saúde acompanhava 310 CASOS SUSPEITOS no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 677 casos foram DESCARTADOS, até o momento.

1.7 – As definições de caso suspeito, confirmado e descartado estão disponíveis e atualizadas no Protocolo de Procedimentos e Manejo de Casos e Contatos de Influenza A (H1N1), no link http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_protocolo_versao405062009.pdf

1.8 – Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 17h desta quinta-feira. TODOS OS CASOS IDENTIFICADOS APÓS ESSE HORÁRIO SERÃO CONTABILIZADOS NO DOCUMENTO DO DIA SEGUINTE.

2. EVOLUÇÃO DE CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS NO MUNDO

2.1 – Até o momento, 106 países têm casos confirmados e divulgados da doença, de acordo com informações dos governos ou da Organização Mundial da Saúde (OMS).

2.2 – Do total de países, 35 têm casos autóctones: Europa (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido); Américas (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai); Ásia (Japão); África (Egito) e Oceania (Austrália).


Países com óbitos: Colômbia (2), República Dominicana (2), Costa Rica (1), Guatemala (1) e Filipinas (1).

3. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NO BRASIL

3.1 – Os casos registrados exclusivamente no SINAN (sem incluir as informações dos laboratórios de referência) somam 271 confirmados. Destes, 208 (76,8%) foram de pessoas que se infectaram no exterior e 42 (15,5%) foram de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território nacional). Outros 21 casos permanecem em investigação.

3.2 – Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina (119 casos), Estados Unidos (57) e Chile (11).

3.3 – Todos os casos autóctones têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior. Desse modo, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa.

4. RECOMENDAÇÕES PARA VIAJANTES

4.1 – crianças menores de dois anos de idade; idosos (acima de 60 anos); gestantes; pessoas com imunodepressão (por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento para AIDS ou em uso regular de corticosteróides), hemoglobinopatias( doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme), diabetes, cardiopatia, doença pulmonar ou renal crônica posterguem a viagem para esses países,caso seja possível, tendo em vista ser o grupo que apresenta maior risco de desenvolver as formas graves da doença. O Ministério da Saúde reitera que esta é uma medida de proteção a estes grupos mais vulneráveis para doença grave, não significando caráter restritivo ao comércio ou transito internacional.

4.2 – Segundo a OMS, Estados Unidos, México, Canadá, Austrália, Chile e Argentina são considerados os países com transmissão sustentada.

4.3 – Ressaltamos que não há proibição nem restrição de trânsito de pessoas entre o Brasil e esses países. A recomendação é uma medida adicional de prevenção, tendo como base critérios epidemiológicos e o aumento, com a proximidade das férias de inverno, da circulação de turistas brasileiros em países com transmissão sustentada da doença.

4.4 – Como vem fazendo, há dois meses, desde que o Brasil foi notificado sobre a transmissão da nova gripe, o Ministério da Saúde continua seguindo rigorosamente as orientações da OMS, que defende a autonomia de cada país em adotar recomendações com base em suas realidades locais.

4.5 – Desde o alerta da OMS, o Ministério da Saúde vem mantendo total transparência sobre os acontecimentos relacionados ao vírus Influenza A (H1N1) e é sua obrigação alertar os brasileiros sobre os locais onde a transmissão deixou de ser limitada.

Atendimento à Imprensa (61) 3315-2351/3580 jornalismo@saude.gov.br

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