Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Fernando Pessoa
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
Incêndio em residência deixa três bombeiros feridos nos EUA.
12/12/2010 05h54 - Atualizado em 12/12/2010 06h18
Incêndio em residência deixa três bombeiros feridos nos EUA Dois sofreram queimaduras leves e um inalou fumaça. Prejuízo da residência está estimado em US$ 150 mil.
Do G1, com informações da Globo News
Três bombeiros ficaram feridos durante um incêndio em uma residência em Kansas City, nos Estados Unidos, neste sábado (11).
Eles foram chamados para atender uma ocorrência quando o fogo ficou fora de controle e atingiu os bombeiros que estavam no segundo andar da residência. De acordo com o porta-voz da corporação, Joe Vitale, dois bombeiros sofreram queimaduras e o outro apenas inalou fumaça. Todos os moradores, estudantes universitários, conseguiram deixar a casa antes do alastramento das chamas. Investigações iniciais indicam que o fogo parece ser acidental, provocado por uma vela. O acidente pode ter causado um prejuízo estimado em US$ 150 mil para a casa, e cerca de US$ 25 mil em móveis e utensílios domésticos, disse Vitale.
O incêndio foi controlado em aproximadamente 45 minutos
Incêndio em residência deixa três bombeiros feridos nos EUA Dois sofreram queimaduras leves e um inalou fumaça. Prejuízo da residência está estimado em US$ 150 mil.
Do G1, com informações da Globo News
Três bombeiros ficaram feridos durante um incêndio em uma residência em Kansas City, nos Estados Unidos, neste sábado (11).
Eles foram chamados para atender uma ocorrência quando o fogo ficou fora de controle e atingiu os bombeiros que estavam no segundo andar da residência. De acordo com o porta-voz da corporação, Joe Vitale, dois bombeiros sofreram queimaduras e o outro apenas inalou fumaça. Todos os moradores, estudantes universitários, conseguiram deixar a casa antes do alastramento das chamas. Investigações iniciais indicam que o fogo parece ser acidental, provocado por uma vela. O acidente pode ter causado um prejuízo estimado em US$ 150 mil para a casa, e cerca de US$ 25 mil em móveis e utensílios domésticos, disse Vitale.
O incêndio foi controlado em aproximadamente 45 minutos
sábado, 11 de dezembro de 2010
LEI Nº 12.340, DE1º DE DEZEMBRO DE 2010
LEI Nº 12.340, DE1º DE DEZEMBRO DE 2010.
Conversão da Medida Provisória 494 de 2010. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e sobre o Fundo Especial para Calamidades Públicas, e dá outras providências.
OPRESIDENTEDAREPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC tem como objetivo planejar, articular e coordenar as ações de defesa civil em todo o território nacional.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, entende-se como defesa civil o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade social.
Art. 2o Os órgãos e entidades da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as entidades da sociedade civil responsáveis pelas ações de defesa civil comporão o Sindec.
§ 1o Os Estados e o Distrito Federal deverão encaminhar à Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da data de assinatura do termo de adesão ao Sindec, mapeamento, atualizado anualmente, das áreas de risco de seu território e disponibilizar apoio para a elaboração de plano de trabalho aos Municípios que não disponham de capacidade técnica, conforme regulamento.
§ 2o A Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional será o órgão coordenador do SINDEC, ficando responsável por sua articulação, coordenação e supervisão técnica.
§ 3o Integra o Sindec o Conselho Nacional de Defesa Civil - CONDEC, de natureza consultiva e deliberativa, responsável pela formulação e deliberação de políticas e diretrizes governamentais do Sistema Nacional de Defesa Civil, cuja composição e funcionamento serão disciplinados em regulamento.
Art. 3o O Poder Executivo federal apoiará, de forma complementar, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública, por meio dos mecanismos previstos nesta Lei.
§ 1o O apoio previsto no caput será prestado aos entes que tiverem a situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo Poder Executivo federal.
§ 2o O reconhecimento previsto no § 1o dar-se-á mediante requerimento do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município afetado pelo desastre.
Art. 4o São obrigatórias as transferências da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução, observados os requisitos e procedimentos previstos nesta Lei.
§ 1o As ações de que trata o caput a serem executadas serão definidas em regulamento e o Ministério da Integração Nacional definirá o montante de recursos a ser transferido, mediante depósito em conta específica mantida pelo ente beneficiário em instituição financeira oficial federal, de acordo com sua disponibilidade orçamentária e financeira e com base nas informações obtidas perante o ente federativo.
§ 2o O ente beneficiário deverá apresentar plano de trabalho ao Ministério da Integração Nacional, exclusivamente no caso de execução de ações de reconstrução.
Art. 5o O Ministério da Integração Nacional acompanhará e fiscalizará a aplicação dos recursos transferidos na forma do art. 4o.
§ 1o Verificada a aplicação de recursos em desacordo com o disposto nesta Lei, o saque dos valores da conta específica e a realização de novas transferências ao ente beneficiário serão suspensos.
§ 2o Os entes beneficiários das transferências de que trata o caput deverão apresentar ao Ministério da Integração Nacional a prestação de contas do total dos recursos recebidos, na forma do regulamento.
§ 3o Os entes beneficiários manterão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de aprovação da prestação de contas de que trata o § 2o, os documentos a ela referentes, inclusive os comprovantes de pagamentos efetuados com os recursos financeiros transferidos na forma desta Lei, ficando obrigados a disponibilizá-los, sempre que solicitado, ao Ministério da Integração Nacional, ao Tribunal de Contas da União e ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal.
Art. 6o Ficam autorizados o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT e o Ministério da Defesa, mediante solicitação do ente federado interessado, a atuar, em conjunto ou isoladamente, na recuperação, execução de desvios e restauração de estradas e outras vias de transporte rodoviário sob jurisdição dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios afetadas por desastres.
Art. 7o O Fundo Especial para Calamidades Públicas - FUNCAP, instituído pelo Decreto-Lei 950, de 13 de outubro de 1969, passa a ser regido pelo disposto nesta Lei.
Art. 8o O Funcap, de natureza contábil e financeira, terá como finalidade custear ações de reconstrução em áreas atingidas por desastres nos entes federados que tiverem a situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos nos termos do art. 3o.
Art. 9o O Funcap terá seu patrimônio constituído por cotas que serão integralizadas anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
§ 1o A integralização de cotas por parte dos Estados, Distrito Federal e Municípios será voluntária e somente poderá ser realizada em moeda corrente.
§ 2o Na integralização das cotas, para cada parte integralizada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, a União integralizará 3 (três) partes.
§ 3o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que decidirem integralizar cotas no Funcap deverão informar à Secretaria de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, até o dia 30 de junho de cada ano, o valor a ser disponibilizado para essa finalidade, de forma a permitir a inclusão do valor a ser integralizado pela União na lei orçamentária anual do exercício seguinte.
§ 4o Os entes federados que integralizarem cotas no Funcap somente poderão retirá-las após 2 (dois) anos da data de integralização, exceto no caso de saque realizado na forma do art. 11.
Art. 10. Os recursos do Funcap serão mantidos em instituição financeira federal e geridos por um Conselho Diretor, composto por:
I - 3 (três) representantes da União;
II - 1 (um) representante dos Estados e do Distrito Federal;
III - 1 (um) representante dos Municípios.
§ 1o A presidência do Conselho Diretor caberá a um dos representantes da União.
§ 2o Observado o disposto no caput, o Poder Executivo federal regulamentará a forma de indicação dos representantes e o funcionamento do Conselho Diretor.
Art. 11. Na ocorrência de desastre, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios cotistas do Funcap poderão sacar recursos até o limite de suas cotas, acrescido do valor aportado pela União na proporção estabelecida no § 2o do art. 9o.
§ 1o Os recursos sacados na forma deste artigo somente poderão ser utilizados para a finalidade prevista no art. 8o.
§ 2o Não será exigido restituição dos recursos aportados pela União sacados na forma do caput, exceto no caso de utilização em desacordo com a finalidade prevista no art. 8o.
§ 3o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios cotistas deverão prestar contas dos recursos sacados, na forma do regulamento.
Art. 12. A União poderá antecipar cotas, de forma a fomentar a adesão dos demais entes federados no Funcap.
Art. 13. Em casos excepcionais, o Conselho Diretor do Funcap poderá autorizar o saque, na forma do caput do art. 11, para custear ações imediatas de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais em áreas afetadas por desastres nos entes cotistas.
Art. 14. O limite de integralização de cotas para cada ente, as condições para saque e utilização dos recursos do Funcap, bem como outros procedimentos de ordem operacional relativos a ele, serão estabelecidos em regulamento.
Art. 15. Fica proibida a cobrança de juros de mora, por estabelecimentos bancários e instituições financeiras, sobre títulos de qualquer natureza, cujo vencimento se dê durante o período de suspensão do atendimento ao público em suas dependências em razão de desastres, quando caracterizadas situações de emergência ou estado de calamidade pública, desde que sejam quitados no primeiro dia de expediente normal, ou em prazo superior definido em ato normativo específico.
Art. 16. O caput do art. 1o da Lei 9077, de 10 de julho de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1o É o Poder Executivo autorizado a doar estoques públicos de alimentos, in natura ou após beneficiamento, diretamente às populações carentes, objetivando o combate à fome e à miséria, bem como às populações atingidas por desastres, quando caracterizadas situações de emergência ou estado de calamidade pública, mediante proposta conjunta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Integração Nacional e da Casa Civil da Presidência da República.
................................................................................................................” (NR)
Art. 17. As transferências da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de reconstrução destinadas ao atendimento de áreas afetadas por desastre que tenha gerado o reconhecimento de estado de calamidade pública ou de situação de emergência serão condicionadas à edição de decreto declaratório do estado de calamidade pública ou da situação de emergência e à apresentação dos seguintes documentos:
I - Notificação Preliminar de Desastre - NOPRED, emitido pelo órgão público competente;
II - plano de trabalho, com proposta de ações de reconstrução em áreas atingidas por desastres.
§ 1o O ente federado afetado pelo estado de calamidade pública ou situação de emergência encaminhará os documentos previstos no caput ao Ministério da Integração Nacional no prazo máximo de 30 (trinta) dias da ocorrência do desastre.
§ 2o Cumpridas as formalidades legais deste artigo, o Ministério da Integração Nacional aferirá sumariamente a caracterização do estado de calamidade pública ou da situação de emergência e procederá às transferências de que trata o caput deste artigo.
§ 3o Constatada, a qualquer tempo, a presença de vícios nos documentos apresentados, ou a inexistência do estado de calamidade pública ou da situação de emergência declarados, o ato administrativo que tenha autorizado a realização da transferência obrigatória perderá seus efeitos, ficando o ente beneficiário obrigado a devolver os valores repassados, atualizados monetariamente.
§ 4o Sem prejuízo do disposto no § 3o, ocorrendo indícios de falsificação de documentos pelo ente federado, deverão ser notificados o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual respectivo, para adoção das providências cabíveis.
Art. 18. Ficam revogados:
I - o art. 51 da Lei 11775, de 17 de setembro de 2008;
II - o Decreto-Lei 950, de 13 de outubro de 1969.
Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de dezembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Guido Mantega
Paulo Sérgio Oliveira Passos
Paulo Bernardo Silva
João Reis Santana Filho
Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.12.2010
Conversão da Medida Provisória 494 de 2010. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e sobre o Fundo Especial para Calamidades Públicas, e dá outras providências.
OPRESIDENTEDAREPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC tem como objetivo planejar, articular e coordenar as ações de defesa civil em todo o território nacional.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, entende-se como defesa civil o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade social.
Art. 2o Os órgãos e entidades da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as entidades da sociedade civil responsáveis pelas ações de defesa civil comporão o Sindec.
§ 1o Os Estados e o Distrito Federal deverão encaminhar à Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da data de assinatura do termo de adesão ao Sindec, mapeamento, atualizado anualmente, das áreas de risco de seu território e disponibilizar apoio para a elaboração de plano de trabalho aos Municípios que não disponham de capacidade técnica, conforme regulamento.
§ 2o A Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional será o órgão coordenador do SINDEC, ficando responsável por sua articulação, coordenação e supervisão técnica.
§ 3o Integra o Sindec o Conselho Nacional de Defesa Civil - CONDEC, de natureza consultiva e deliberativa, responsável pela formulação e deliberação de políticas e diretrizes governamentais do Sistema Nacional de Defesa Civil, cuja composição e funcionamento serão disciplinados em regulamento.
Art. 3o O Poder Executivo federal apoiará, de forma complementar, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública, por meio dos mecanismos previstos nesta Lei.
§ 1o O apoio previsto no caput será prestado aos entes que tiverem a situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo Poder Executivo federal.
§ 2o O reconhecimento previsto no § 1o dar-se-á mediante requerimento do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município afetado pelo desastre.
Art. 4o São obrigatórias as transferências da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução, observados os requisitos e procedimentos previstos nesta Lei.
§ 1o As ações de que trata o caput a serem executadas serão definidas em regulamento e o Ministério da Integração Nacional definirá o montante de recursos a ser transferido, mediante depósito em conta específica mantida pelo ente beneficiário em instituição financeira oficial federal, de acordo com sua disponibilidade orçamentária e financeira e com base nas informações obtidas perante o ente federativo.
§ 2o O ente beneficiário deverá apresentar plano de trabalho ao Ministério da Integração Nacional, exclusivamente no caso de execução de ações de reconstrução.
Art. 5o O Ministério da Integração Nacional acompanhará e fiscalizará a aplicação dos recursos transferidos na forma do art. 4o.
§ 1o Verificada a aplicação de recursos em desacordo com o disposto nesta Lei, o saque dos valores da conta específica e a realização de novas transferências ao ente beneficiário serão suspensos.
§ 2o Os entes beneficiários das transferências de que trata o caput deverão apresentar ao Ministério da Integração Nacional a prestação de contas do total dos recursos recebidos, na forma do regulamento.
§ 3o Os entes beneficiários manterão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de aprovação da prestação de contas de que trata o § 2o, os documentos a ela referentes, inclusive os comprovantes de pagamentos efetuados com os recursos financeiros transferidos na forma desta Lei, ficando obrigados a disponibilizá-los, sempre que solicitado, ao Ministério da Integração Nacional, ao Tribunal de Contas da União e ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal.
Art. 6o Ficam autorizados o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT e o Ministério da Defesa, mediante solicitação do ente federado interessado, a atuar, em conjunto ou isoladamente, na recuperação, execução de desvios e restauração de estradas e outras vias de transporte rodoviário sob jurisdição dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios afetadas por desastres.
Art. 7o O Fundo Especial para Calamidades Públicas - FUNCAP, instituído pelo Decreto-Lei 950, de 13 de outubro de 1969, passa a ser regido pelo disposto nesta Lei.
Art. 8o O Funcap, de natureza contábil e financeira, terá como finalidade custear ações de reconstrução em áreas atingidas por desastres nos entes federados que tiverem a situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos nos termos do art. 3o.
Art. 9o O Funcap terá seu patrimônio constituído por cotas que serão integralizadas anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
§ 1o A integralização de cotas por parte dos Estados, Distrito Federal e Municípios será voluntária e somente poderá ser realizada em moeda corrente.
§ 2o Na integralização das cotas, para cada parte integralizada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, a União integralizará 3 (três) partes.
§ 3o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que decidirem integralizar cotas no Funcap deverão informar à Secretaria de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, até o dia 30 de junho de cada ano, o valor a ser disponibilizado para essa finalidade, de forma a permitir a inclusão do valor a ser integralizado pela União na lei orçamentária anual do exercício seguinte.
§ 4o Os entes federados que integralizarem cotas no Funcap somente poderão retirá-las após 2 (dois) anos da data de integralização, exceto no caso de saque realizado na forma do art. 11.
Art. 10. Os recursos do Funcap serão mantidos em instituição financeira federal e geridos por um Conselho Diretor, composto por:
I - 3 (três) representantes da União;
II - 1 (um) representante dos Estados e do Distrito Federal;
III - 1 (um) representante dos Municípios.
§ 1o A presidência do Conselho Diretor caberá a um dos representantes da União.
§ 2o Observado o disposto no caput, o Poder Executivo federal regulamentará a forma de indicação dos representantes e o funcionamento do Conselho Diretor.
Art. 11. Na ocorrência de desastre, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios cotistas do Funcap poderão sacar recursos até o limite de suas cotas, acrescido do valor aportado pela União na proporção estabelecida no § 2o do art. 9o.
§ 1o Os recursos sacados na forma deste artigo somente poderão ser utilizados para a finalidade prevista no art. 8o.
§ 2o Não será exigido restituição dos recursos aportados pela União sacados na forma do caput, exceto no caso de utilização em desacordo com a finalidade prevista no art. 8o.
§ 3o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios cotistas deverão prestar contas dos recursos sacados, na forma do regulamento.
Art. 12. A União poderá antecipar cotas, de forma a fomentar a adesão dos demais entes federados no Funcap.
Art. 13. Em casos excepcionais, o Conselho Diretor do Funcap poderá autorizar o saque, na forma do caput do art. 11, para custear ações imediatas de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais em áreas afetadas por desastres nos entes cotistas.
Art. 14. O limite de integralização de cotas para cada ente, as condições para saque e utilização dos recursos do Funcap, bem como outros procedimentos de ordem operacional relativos a ele, serão estabelecidos em regulamento.
Art. 15. Fica proibida a cobrança de juros de mora, por estabelecimentos bancários e instituições financeiras, sobre títulos de qualquer natureza, cujo vencimento se dê durante o período de suspensão do atendimento ao público em suas dependências em razão de desastres, quando caracterizadas situações de emergência ou estado de calamidade pública, desde que sejam quitados no primeiro dia de expediente normal, ou em prazo superior definido em ato normativo específico.
Art. 16. O caput do art. 1o da Lei 9077, de 10 de julho de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1o É o Poder Executivo autorizado a doar estoques públicos de alimentos, in natura ou após beneficiamento, diretamente às populações carentes, objetivando o combate à fome e à miséria, bem como às populações atingidas por desastres, quando caracterizadas situações de emergência ou estado de calamidade pública, mediante proposta conjunta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Integração Nacional e da Casa Civil da Presidência da República.
................................................................................................................” (NR)
Art. 17. As transferências da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de reconstrução destinadas ao atendimento de áreas afetadas por desastre que tenha gerado o reconhecimento de estado de calamidade pública ou de situação de emergência serão condicionadas à edição de decreto declaratório do estado de calamidade pública ou da situação de emergência e à apresentação dos seguintes documentos:
I - Notificação Preliminar de Desastre - NOPRED, emitido pelo órgão público competente;
II - plano de trabalho, com proposta de ações de reconstrução em áreas atingidas por desastres.
§ 1o O ente federado afetado pelo estado de calamidade pública ou situação de emergência encaminhará os documentos previstos no caput ao Ministério da Integração Nacional no prazo máximo de 30 (trinta) dias da ocorrência do desastre.
§ 2o Cumpridas as formalidades legais deste artigo, o Ministério da Integração Nacional aferirá sumariamente a caracterização do estado de calamidade pública ou da situação de emergência e procederá às transferências de que trata o caput deste artigo.
§ 3o Constatada, a qualquer tempo, a presença de vícios nos documentos apresentados, ou a inexistência do estado de calamidade pública ou da situação de emergência declarados, o ato administrativo que tenha autorizado a realização da transferência obrigatória perderá seus efeitos, ficando o ente beneficiário obrigado a devolver os valores repassados, atualizados monetariamente.
§ 4o Sem prejuízo do disposto no § 3o, ocorrendo indícios de falsificação de documentos pelo ente federado, deverão ser notificados o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual respectivo, para adoção das providências cabíveis.
Art. 18. Ficam revogados:
I - o art. 51 da Lei 11775, de 17 de setembro de 2008;
II - o Decreto-Lei 950, de 13 de outubro de 1969.
Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de dezembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Guido Mantega
Paulo Sérgio Oliveira Passos
Paulo Bernardo Silva
João Reis Santana Filho
Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.12.2010
Publicação da Lei n° 12.340 no Diário Oficial da União.
Publicação da Lei n° 12.340 no Diário Oficial da União
16:11 Sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
No dia 02 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei n° 12.340, de 01 de dezembro de 2010, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC), além da transferência de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, Fundo especial para calamidades públicas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastres.
Em anexo, seguem as cópias da publicação.
Assessoria de Comunicação Social - DC/CM
Arquivo em anexo: lei_12.340.zip
16:11 Sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
No dia 02 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei n° 12.340, de 01 de dezembro de 2010, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC), além da transferência de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, Fundo especial para calamidades públicas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastres.
Em anexo, seguem as cópias da publicação.
Assessoria de Comunicação Social - DC/CM
Arquivo em anexo: lei_12.340.zip
Dê uma segunda vida às embalagens vazias da sua casa.
Dê uma segunda vida às embalagens vazias da sua casa
Livia Aguiar 8 de dezembro de 2010
Ao invés de sair e comprar uma caixinha para guardar seus óculos escuros novos, por que não reaproveitar uma garrafa vazia de lustra-móveis?
Com a ajuda de um zíper e alguma habilidade manual, você pode transformar embalagens de amaciante em maletas de ferramentas, garrafinhas de multiuso em estojos, tubos de pasta de dentes em porta-moedas…
Além de reaproveitar embalagens plásticas que iriam para o lixo, elas viram contêineres simpáticos e originais para uma diversidade de coisas que ficam soltas pela casa. Quem quiser pirar na proposta pode costurar duas metades de diferentes embalagens, comprar zíperes coloridos, grafitar as garrafas… enfim, a imaginação é o limite.
A ideia é do portal de design espanhol Cuarto de Derecha. Eles recomendam que se faça os furos na embalagem antes com uma agulha quente e depois só passe a linha por dentro deles para costurar o zíper. E vale lembrar: não use embalagens proibidas pelo fabricante de serem reutilizadas (mas a gente sabe que você não compra esse tipo de produto, né? Rs).
(imagem: cuarto derecha/blog)
Livia Aguiar 8 de dezembro de 2010
Ao invés de sair e comprar uma caixinha para guardar seus óculos escuros novos, por que não reaproveitar uma garrafa vazia de lustra-móveis?
Com a ajuda de um zíper e alguma habilidade manual, você pode transformar embalagens de amaciante em maletas de ferramentas, garrafinhas de multiuso em estojos, tubos de pasta de dentes em porta-moedas…
Além de reaproveitar embalagens plásticas que iriam para o lixo, elas viram contêineres simpáticos e originais para uma diversidade de coisas que ficam soltas pela casa. Quem quiser pirar na proposta pode costurar duas metades de diferentes embalagens, comprar zíperes coloridos, grafitar as garrafas… enfim, a imaginação é o limite.
A ideia é do portal de design espanhol Cuarto de Derecha. Eles recomendam que se faça os furos na embalagem antes com uma agulha quente e depois só passe a linha por dentro deles para costurar o zíper. E vale lembrar: não use embalagens proibidas pelo fabricante de serem reutilizadas (mas a gente sabe que você não compra esse tipo de produto, né? Rs).
(imagem: cuarto derecha/blog)
Clima
Clima
Conferência do clima termina com acordo modesto
COP-16 decide adiar de decisão de prorrogar o Protocolo de Kyoto. Apenas a Bolívia não concordou
Os 194 países que participam da 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-16) adotaram neste sábado um acordo que adia a decisão sobre um segundo período de vigência do Protocolo de Kyoto e aumenta a ambição dos cortes de emissões de gases causadores do efeito estufa. Somente a Bolívia não concordou.
"Este é o resultado que nossas sociedades estão esperando. Tomo nota de sua posição (da Bolívia), que fica refletida na ata desta reunião", disse a presidente da conferência, a chanceler mexicana Patricia Espinosa, que recebeu aplausos das delegações reunidas em Cancún, no México.
Foram aprovados os dois textos de compromisso apresentados por Espinosa, um baseado na prorrogação do Protocolo de Kyoto e o outro sobre a necessidade de uma cooperação de longo prazo (LCA, na sigla em inglês).
O acordo assinado na cidade japonesa de Kyoto em 1997 estabeleceu os objetivos obrigatórios de redução de emissões a 40 países desenvolvidos - entre eles, Japão, membros da União Europeia (UE), Austrália, Canadá e Rússia. Estão fora dessa lista os Estados Unidos, que nunca ratificaram o acordo, e China e Brasil, por serem economias emergentes.
O acordo obtido em Cancún, no México, abre caminho para criação de um Fundo Verde Climático (GCF, na sigla em inglês) dentro da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que contará com um conselho de 24 países. O documento também reconhece a necessidade de "mobilizar 100 bilhões de dólares por ano a partir de 2020 para atender às necessidades dos países em desenvolvimento".
Em relação à transparência, o texto de compromisso determina que as ações de redução das emissões com apoio internacional sejam submetidas a medição, reportagem e verificação (MRV), de acordo com pautas estabelecidas pela Convenção. O documento aprovado permite o início de um sistema de Consultas e Análise Internacional (ICA, na sigla em inglês) "de maneira não intrusiva nem punitiva e respeitosa à soberania nacional", que serão realizadas por especialistas.
O acordo também adiou a decisão sobre se haverá ou não uma segunda fase do Protocolo de Kyoto e pede aos países para aumentar seu "nível de ambição" no que diz respeito aos cortes das emissões de gases poluentes. Os compromissos da primeira fase do Protocolo envolviam a redução de 11%-16% das emissões relativas aos níveis de 1990 para o período 2008-2012, enquanto agora se propõe que eles subam a uma porcentagem de 25%-40% em 2020.
Bolívia - A adoção desse texto de compromisso, respaldado por 193 países - exceto pela Bolívia -, levou a uma série de discursos de debate. Para a Bolívia esse compromisso é "um atentado contra as regras da Convenção e da ONU", afirmou o chefe da delegação boliviana e embaixador nas Nações Unidas, Pablo Solón, que discursou ao plenário da organização para expressar sua inconformidade.
Solón afirmou que a Bolívia "vai recorrer a todas as instâncias internacionais" para contestar o documento final da cúpula, inclusive na Corte Internacional de Justiça de Haia. Ele pediu a Espinosa que revertesse sua decisão.
A chanceler mexicana assinalou a Solón que "a regra de consenso não significa unanimidade"."Minha obrigação que cumpri foi ouvir a todos e cada uma das partes, inclusive os irmãos bolivianos, mas não posso ignorar a visão, as solicitações de 193 países que fazem parte. Portanto, a decisão tomada pela conferência é um passo para o bem coletivo", destacou Espinosa.
(Com Agência EFE)
Conferência do clima termina com acordo modesto
COP-16 decide adiar de decisão de prorrogar o Protocolo de Kyoto. Apenas a Bolívia não concordou
Os 194 países que participam da 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-16) adotaram neste sábado um acordo que adia a decisão sobre um segundo período de vigência do Protocolo de Kyoto e aumenta a ambição dos cortes de emissões de gases causadores do efeito estufa. Somente a Bolívia não concordou.
"Este é o resultado que nossas sociedades estão esperando. Tomo nota de sua posição (da Bolívia), que fica refletida na ata desta reunião", disse a presidente da conferência, a chanceler mexicana Patricia Espinosa, que recebeu aplausos das delegações reunidas em Cancún, no México.
Foram aprovados os dois textos de compromisso apresentados por Espinosa, um baseado na prorrogação do Protocolo de Kyoto e o outro sobre a necessidade de uma cooperação de longo prazo (LCA, na sigla em inglês).
O acordo assinado na cidade japonesa de Kyoto em 1997 estabeleceu os objetivos obrigatórios de redução de emissões a 40 países desenvolvidos - entre eles, Japão, membros da União Europeia (UE), Austrália, Canadá e Rússia. Estão fora dessa lista os Estados Unidos, que nunca ratificaram o acordo, e China e Brasil, por serem economias emergentes.
O acordo obtido em Cancún, no México, abre caminho para criação de um Fundo Verde Climático (GCF, na sigla em inglês) dentro da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que contará com um conselho de 24 países. O documento também reconhece a necessidade de "mobilizar 100 bilhões de dólares por ano a partir de 2020 para atender às necessidades dos países em desenvolvimento".
Em relação à transparência, o texto de compromisso determina que as ações de redução das emissões com apoio internacional sejam submetidas a medição, reportagem e verificação (MRV), de acordo com pautas estabelecidas pela Convenção. O documento aprovado permite o início de um sistema de Consultas e Análise Internacional (ICA, na sigla em inglês) "de maneira não intrusiva nem punitiva e respeitosa à soberania nacional", que serão realizadas por especialistas.
O acordo também adiou a decisão sobre se haverá ou não uma segunda fase do Protocolo de Kyoto e pede aos países para aumentar seu "nível de ambição" no que diz respeito aos cortes das emissões de gases poluentes. Os compromissos da primeira fase do Protocolo envolviam a redução de 11%-16% das emissões relativas aos níveis de 1990 para o período 2008-2012, enquanto agora se propõe que eles subam a uma porcentagem de 25%-40% em 2020.
Bolívia - A adoção desse texto de compromisso, respaldado por 193 países - exceto pela Bolívia -, levou a uma série de discursos de debate. Para a Bolívia esse compromisso é "um atentado contra as regras da Convenção e da ONU", afirmou o chefe da delegação boliviana e embaixador nas Nações Unidas, Pablo Solón, que discursou ao plenário da organização para expressar sua inconformidade.
Solón afirmou que a Bolívia "vai recorrer a todas as instâncias internacionais" para contestar o documento final da cúpula, inclusive na Corte Internacional de Justiça de Haia. Ele pediu a Espinosa que revertesse sua decisão.
A chanceler mexicana assinalou a Solón que "a regra de consenso não significa unanimidade"."Minha obrigação que cumpri foi ouvir a todos e cada uma das partes, inclusive os irmãos bolivianos, mas não posso ignorar a visão, as solicitações de 193 países que fazem parte. Portanto, a decisão tomada pela conferência é um passo para o bem coletivo", destacou Espinosa.
(Com Agência EFE)
Agricultores dos EUA usam arsenal orgânico para combater pragas.
08/12/2010 - 09h05
Agricultores dos EUA usam arsenal orgânico para combater pragas
JIM ROBBINS
DO "THE NEW YORK TIMES"
Diretor de uma fazenda de estudantes na Universidade da Califórnia (EUA), Mark Van Horn, parece quase perdido ao caminhar por uma onda amarela de girassóis selvagens à beira de um campo de tomate e milho.
Eles não estão lá por sua beleza ou como um plantio para venda. Eles são, na verdade, uma importante estratégia de controle de pragas nesta fazenda orgânica.
Pesquisas locais sobre os girassóis selvagens, segundo Mark, mostram que eles são o lar de joaninhas e vespas parasitas, insetos bons que matam insetos ruins.
"O girassol nos ajuda a proporcionar casa e comida a insetos benéficos, mantendo-os ativos durante o ano todo'', diz Mark. "E os girassóis nativos são muito melhores para isso do que os domésticos. Existe uma biodiversidade de insetos muito maior nos girassóis selvagens."
Girassóis plantados à beira de campo de tomate e milho, nos EUA, fazem controle de pragas em fazenda orgânica
Enquanto o agricultor convencional possui uma gama de armas químicas para combater a invasão de ervas daninhas e pragas, o agricultor orgânico tem um caminho mais duro.
Simplesmente não existem sprays orgânicos contra insetos que se comparem ao poder dos químicos sintéticos, e quase nada em desenvolvimento quanto a herbicidas orgânicos.
Em vez disso, há um entendimento cada vez maior, entre agricultores orgânicos, sobre maneiras de atrelar sistemas naturais como parte do que é chamado de gerenciamento integrado de pragas.
E há um pequeno brotar de novas pesquisas sobre técnicas de cultivo orgânico como resultado da lei de agricultura de 2008 nos EUA, que financia uma série de programas agrícolas num total de US$ 307 bilhões.
Durante anos, essas pesquisas foram financiadas com US$ 3 milhões ao ano, e embora os novos fundos ainda sejam minúsculos se comparados às pesquisas da agricultura
convencional, hoje são US$ 20 milhões anuais pelos próximos anos, podendo aumentar ainda mais. Em vez de cinco a sete bolsas de pesquisa por ano, agora são duas dúzias.
"Você não é mais considerado idiota por fazer este tipo de pesquisa, como ocorria na década de 1980'', diz Fred Kirschenmann, agricultor orgânico e membro distinto do Centro Leopold de Agricultura Sustentável em Iowa.
AGRICULTURA CONVENCIONAL
A pesquisa sobre ecossistemas de agricultura orgânica nos últimos anos obteve algumas descobertas importantes, e refinou as técnicas usadas pelos produtores orgânicos.
Um artigo publicado este ano na revista "Nature" confirma o que os agricultores orgânicos suspeitavam há algum tempo, de que a agricultura convencional pode agravar o problema das pragas.
David Crowder, entomologista da Universidade Estadual de Washington e um autor do artigo, diz que se existem mais variedades de plantas ao redor do campo, e nenhum pesticida de amplo espectro, como ocorre na produção orgânica, isso promove o equilíbrio entre espécies de insetos, em vez de permitir que uma espécie
domine a cena.
"Existem mais inimigos naturais e eles fazem um trabalho muito melhor em controlar pragas em campos orgânicos'', afirma Crowder.
Inimigos naturais são essenciais à abordagem orgânica. Eric Brennan é o único pesquisador orgânico em tempo integral do Departamento de Agricultura dos EUA, e ele trabalha em Salinas Valley, uma espécie de cinturão verde da América, de onde 80% do país recebe as folhas verdes de suas saladas.
Uma das pragas mais difíceis é o afídeo da alface. O tratamento preferido para a alface orgânica comercial é plantar uma flor ornamental, chamada alyssum, em meio à alface, tomando cerca de 5% a 10% do total da plantação. Moscas-de-flores vivem na alyssum, e precisam de uma fonte de afídeos para alimentar seus filhotes --e assim colocam seus ovos na alface. Quando nascem, as larvas começam a atacar os afídeos.
"Se você fosse um afídeo num pé de alface, uma larva de mosca-de-flor seria um pesadelo'', explicou Brennan. "Elas são vorazes comedoras de afídeos. Uma larva por planta consegue controlar os afídeos''. Brennan está estudando a configuração mais eficiente para a plantação dos campos de alfaces e alyssum.
Alguns produtores de morangos orgânicos usam "safras-armadilhas" para atrair insetos para fora de seu plantio comercial. Insetos do gênero lygus causam a
deformação dos frutos. Mas eles gostam mais de alfafa do que de morangos, então alguns produtores plantam uma fileira de alfafa para cada 50 fileiras de morangos.
Conforme esses insetos se acumulam na alfafa, um grande aspirador de pó montado em um trator passa e puxa todos eles. Outros produtores simplesmente aspiram os insetos diretamente dos morangueiros.
Aumentar a vegetação nativa em campos de plantio pelo bem da biodiversidade não é algo livre de controvérsias. Após uma epidemia de E. coli em plantações de espinafre em 2006, alguns compradores de safras disseram aos agricultores que não comprariam de produtores cujos campos não estivessem limpos, pois as plantas poderiam abrigar roedores ou outros animais trazendo a doença.
Apesar de uma falta de evidências científicas, segundo Brennan, alguns produtores desmataram a vegetação.
PREDADORES
Rachel Long estudou morcegos e seu papel no gerenciamento de pragas no vale central da Califórnia por 15 anos. Produtores de peras, nozes e maçãs estavam combatendo uma espécie de mariposa. Estudando o DNA em partes não digeridas de fezes de morcego, ela descobriu que eles se alimentavam das mariposas e de outros insetos --o equivalente ao seu peso-- todas as noites.
A fase seguinte, que levou oito anos, foi descobrir como atrair morcegos a casas de morcegos. "Os filhotes nascem sem pelos", diz Long. "Então precisamos colocá-los onde eles recebam o sol matutino, ficando quentes de manhã, e sombra à tarde, de forma que não fique quente demais'.'
"Há uma enorme demanda por morcegos no mundo agrícola", explicou ela. "Eles comem toneladas de insetos. Eles também comem besouros de pepino e percevejos, que atacam tomates."
Uma casa de morcegos precisa ser presa a uma estrutura como um celeiro ou uma ponte, segundo ela, e não montada sobre um poste. Falcões ficam esperando que os jovens morcegos saiam de uma casa, e se ela não for protegida, Long diz que os filhotes são capturados um a um.
Pesquisadores orgânicos também estão estudando o papel da fertilidade do solo no controle de pragas. Alguns estudos mostram que solos ricos em nutrientes podem aprimorar o sistema imunológico das plantas, e elevar sua resistência natural a insetos e pragas --ou proporcionar um lar para inimigos naturais. O solo orgânico em plantações de batatas estudadas por Crowder, por exemplo, possui níveis mais altos de um fungo que mata a larva do besouro da batata.
O uso de plantações intermediárias --plantar gramas e legumes que recuperam o nitrogênio entre as safras comerciais-- pode fazer uma enorme diferença para o solo, segundo estudos de Brennan. "Se conseguirmos fazer os produtores plantarem uma safra intermediária a cada três anos, em vez de a cada dez, estaríamos bem mais avançados'' em fertilidade de solo, diz ele. "É uma diferença gigantesca."
Produtores orgânicos não são contrários à utilização de certos tipos de sprays químicos. Alguns deles --os chamados "aromas assassinos"-- são feitos de óleos e águas essenciais de plantas de cheiro forte, como cravo-da-índia, menta e tomilho.
Uma década de estudos no Canadá mostra que eles podem ser bastante eficientes em repelir e matar pragas --e são seguros, embora não fiquem ativos no ambiente por muito tempo e precisem de diversas aplicações. Quanto às ervas daninhas em campos orgânicos, a maior ajuda também pode ser a plantação intermediária, com o centeio ou os feijões em favas.
Muitas plantações intermediárias não são semeadas em intervalos curtos o bastante, afirma Brennan. "Em vegetais onde a plantação intermediária é realizada no intervalo aceito, temos cinco vezes mais ervas daninhas'', diz ele. "Se aumentarmos o intervalo de plantio em três vezes, ficaremos praticamente livres dessa praga. Isso é extremamente importante, pois os produtores orgânicos não têm herbicidas."
E prossegue a busca científica por uma mistura de sistemas que produza alimentos naturalmente e seja boa para a natureza além do campo de plantio.
"Esse é o nosso cálice sagrado", diz Van Horn. "Um sistema agrícola que imite um sistema natural."
Agricultores dos EUA usam arsenal orgânico para combater pragas
JIM ROBBINS
DO "THE NEW YORK TIMES"
Diretor de uma fazenda de estudantes na Universidade da Califórnia (EUA), Mark Van Horn, parece quase perdido ao caminhar por uma onda amarela de girassóis selvagens à beira de um campo de tomate e milho.
Eles não estão lá por sua beleza ou como um plantio para venda. Eles são, na verdade, uma importante estratégia de controle de pragas nesta fazenda orgânica.
Pesquisas locais sobre os girassóis selvagens, segundo Mark, mostram que eles são o lar de joaninhas e vespas parasitas, insetos bons que matam insetos ruins.
"O girassol nos ajuda a proporcionar casa e comida a insetos benéficos, mantendo-os ativos durante o ano todo'', diz Mark. "E os girassóis nativos são muito melhores para isso do que os domésticos. Existe uma biodiversidade de insetos muito maior nos girassóis selvagens."
Girassóis plantados à beira de campo de tomate e milho, nos EUA, fazem controle de pragas em fazenda orgânica
Enquanto o agricultor convencional possui uma gama de armas químicas para combater a invasão de ervas daninhas e pragas, o agricultor orgânico tem um caminho mais duro.
Simplesmente não existem sprays orgânicos contra insetos que se comparem ao poder dos químicos sintéticos, e quase nada em desenvolvimento quanto a herbicidas orgânicos.
Em vez disso, há um entendimento cada vez maior, entre agricultores orgânicos, sobre maneiras de atrelar sistemas naturais como parte do que é chamado de gerenciamento integrado de pragas.
E há um pequeno brotar de novas pesquisas sobre técnicas de cultivo orgânico como resultado da lei de agricultura de 2008 nos EUA, que financia uma série de programas agrícolas num total de US$ 307 bilhões.
Durante anos, essas pesquisas foram financiadas com US$ 3 milhões ao ano, e embora os novos fundos ainda sejam minúsculos se comparados às pesquisas da agricultura
convencional, hoje são US$ 20 milhões anuais pelos próximos anos, podendo aumentar ainda mais. Em vez de cinco a sete bolsas de pesquisa por ano, agora são duas dúzias.
"Você não é mais considerado idiota por fazer este tipo de pesquisa, como ocorria na década de 1980'', diz Fred Kirschenmann, agricultor orgânico e membro distinto do Centro Leopold de Agricultura Sustentável em Iowa.
AGRICULTURA CONVENCIONAL
A pesquisa sobre ecossistemas de agricultura orgânica nos últimos anos obteve algumas descobertas importantes, e refinou as técnicas usadas pelos produtores orgânicos.
Um artigo publicado este ano na revista "Nature" confirma o que os agricultores orgânicos suspeitavam há algum tempo, de que a agricultura convencional pode agravar o problema das pragas.
David Crowder, entomologista da Universidade Estadual de Washington e um autor do artigo, diz que se existem mais variedades de plantas ao redor do campo, e nenhum pesticida de amplo espectro, como ocorre na produção orgânica, isso promove o equilíbrio entre espécies de insetos, em vez de permitir que uma espécie
domine a cena.
"Existem mais inimigos naturais e eles fazem um trabalho muito melhor em controlar pragas em campos orgânicos'', afirma Crowder.
Inimigos naturais são essenciais à abordagem orgânica. Eric Brennan é o único pesquisador orgânico em tempo integral do Departamento de Agricultura dos EUA, e ele trabalha em Salinas Valley, uma espécie de cinturão verde da América, de onde 80% do país recebe as folhas verdes de suas saladas.
Uma das pragas mais difíceis é o afídeo da alface. O tratamento preferido para a alface orgânica comercial é plantar uma flor ornamental, chamada alyssum, em meio à alface, tomando cerca de 5% a 10% do total da plantação. Moscas-de-flores vivem na alyssum, e precisam de uma fonte de afídeos para alimentar seus filhotes --e assim colocam seus ovos na alface. Quando nascem, as larvas começam a atacar os afídeos.
"Se você fosse um afídeo num pé de alface, uma larva de mosca-de-flor seria um pesadelo'', explicou Brennan. "Elas são vorazes comedoras de afídeos. Uma larva por planta consegue controlar os afídeos''. Brennan está estudando a configuração mais eficiente para a plantação dos campos de alfaces e alyssum.
Alguns produtores de morangos orgânicos usam "safras-armadilhas" para atrair insetos para fora de seu plantio comercial. Insetos do gênero lygus causam a
deformação dos frutos. Mas eles gostam mais de alfafa do que de morangos, então alguns produtores plantam uma fileira de alfafa para cada 50 fileiras de morangos.
Conforme esses insetos se acumulam na alfafa, um grande aspirador de pó montado em um trator passa e puxa todos eles. Outros produtores simplesmente aspiram os insetos diretamente dos morangueiros.
Aumentar a vegetação nativa em campos de plantio pelo bem da biodiversidade não é algo livre de controvérsias. Após uma epidemia de E. coli em plantações de espinafre em 2006, alguns compradores de safras disseram aos agricultores que não comprariam de produtores cujos campos não estivessem limpos, pois as plantas poderiam abrigar roedores ou outros animais trazendo a doença.
Apesar de uma falta de evidências científicas, segundo Brennan, alguns produtores desmataram a vegetação.
PREDADORES
Rachel Long estudou morcegos e seu papel no gerenciamento de pragas no vale central da Califórnia por 15 anos. Produtores de peras, nozes e maçãs estavam combatendo uma espécie de mariposa. Estudando o DNA em partes não digeridas de fezes de morcego, ela descobriu que eles se alimentavam das mariposas e de outros insetos --o equivalente ao seu peso-- todas as noites.
A fase seguinte, que levou oito anos, foi descobrir como atrair morcegos a casas de morcegos. "Os filhotes nascem sem pelos", diz Long. "Então precisamos colocá-los onde eles recebam o sol matutino, ficando quentes de manhã, e sombra à tarde, de forma que não fique quente demais'.'
"Há uma enorme demanda por morcegos no mundo agrícola", explicou ela. "Eles comem toneladas de insetos. Eles também comem besouros de pepino e percevejos, que atacam tomates."
Uma casa de morcegos precisa ser presa a uma estrutura como um celeiro ou uma ponte, segundo ela, e não montada sobre um poste. Falcões ficam esperando que os jovens morcegos saiam de uma casa, e se ela não for protegida, Long diz que os filhotes são capturados um a um.
Pesquisadores orgânicos também estão estudando o papel da fertilidade do solo no controle de pragas. Alguns estudos mostram que solos ricos em nutrientes podem aprimorar o sistema imunológico das plantas, e elevar sua resistência natural a insetos e pragas --ou proporcionar um lar para inimigos naturais. O solo orgânico em plantações de batatas estudadas por Crowder, por exemplo, possui níveis mais altos de um fungo que mata a larva do besouro da batata.
O uso de plantações intermediárias --plantar gramas e legumes que recuperam o nitrogênio entre as safras comerciais-- pode fazer uma enorme diferença para o solo, segundo estudos de Brennan. "Se conseguirmos fazer os produtores plantarem uma safra intermediária a cada três anos, em vez de a cada dez, estaríamos bem mais avançados'' em fertilidade de solo, diz ele. "É uma diferença gigantesca."
Produtores orgânicos não são contrários à utilização de certos tipos de sprays químicos. Alguns deles --os chamados "aromas assassinos"-- são feitos de óleos e águas essenciais de plantas de cheiro forte, como cravo-da-índia, menta e tomilho.
Uma década de estudos no Canadá mostra que eles podem ser bastante eficientes em repelir e matar pragas --e são seguros, embora não fiquem ativos no ambiente por muito tempo e precisem de diversas aplicações. Quanto às ervas daninhas em campos orgânicos, a maior ajuda também pode ser a plantação intermediária, com o centeio ou os feijões em favas.
Muitas plantações intermediárias não são semeadas em intervalos curtos o bastante, afirma Brennan. "Em vegetais onde a plantação intermediária é realizada no intervalo aceito, temos cinco vezes mais ervas daninhas'', diz ele. "Se aumentarmos o intervalo de plantio em três vezes, ficaremos praticamente livres dessa praga. Isso é extremamente importante, pois os produtores orgânicos não têm herbicidas."
E prossegue a busca científica por uma mistura de sistemas que produza alimentos naturalmente e seja boa para a natureza além do campo de plantio.
"Esse é o nosso cálice sagrado", diz Van Horn. "Um sistema agrícola que imite um sistema natural."
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
UM DIA AGENTE APRENDE...
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare
Temporal causa destelhamentos, deixa 120 mil pontos sem luz e derruba temperatura no RS.
Temporal causa destelhamentos, deixa 120 mil pontos sem luz e derruba temperatura no RS
Desabamento de telhado de escola deixou oito crianças feridas em Taquara. Em Gramado e Triunfo, houve queda de granizo no início da tarde
O temporal registrado na tarde desta terça-feira provocou danos na maior parte do Rio Grande do Sul. As rajadas de vento chegaram a 100 km/h e destelharam casas, escolas e derrubaram árvores e postes. Pelo menos 120 mil pontos ficaram sem luz no Estado, segundo as concessionárias.
Em Taquara, no Vale do Taquari, oito crianças ficaram feridas no desabamento do telhado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Alípio Sperb, no bairro Santa Maria. Por volta das 13h45min, a ventania arremessou a cobertura de uma empresa contra o colégio, o que causou a queda das telhas contra os alunos.
As crianças iniciavam aulas no turno da tarde. Segundo o Corpo de Bombeiros, o segundo andar o colégio foi totalmente danificado. Os estudantes foram encaminhados a um hospital da cidade e liberados no final da tarde.
No mesmo município, os bombeiros atenderam a pelo menos 30 ocorrências, com registros de quedas de árvores, postes e destelhamentos. Uma família precisou ser removida de sua casa por causa da chuva.
Em Canoas, uma creche no loteamento Central Park, no Bairro Mato Grande, teve parte de seu telhado arrancado pelo vendaval. Ninguém se feriu. O desabamento ocorreu na cozinha e no saguão do estabelecimento. Por segurança, as crianças foram retiradas das salas.
Destelhamentos em cinco cidades na Serra
Pelo menos sete cidades registraram destelhamentos na Serra. Em Carlos Barbosa (foto), o Corpo de Bombeiros recebeu cerca de 30 chamados de moradias destelhadas e de queda de árvores. O Hospital São Roque e uma creche no bairro Vitória foram atingidos.
Em Garibaldi, há registro de pelo menos 20 casos de destelhamento de casas e um hotel. A Escola Municipal Atílio Tozin também teve o telhado danificado. Em Flores da Cunha, seis residências foram danificadas pelo temporal.
Na Região das Hortênsias, Gramado (foto) e São Francisco de Paula tiveram casas danificadas. Não há registro de feridos. Em Gramado, houve queda de granizo, assim como em Triunfo, na Região Metropolitana.
Cerca de 117 mil pontos sem luz
A mudança no clima deixou cerca de 117,6 mil pontos sem energia elétrica no Estado. A região mais afetada é a da companhia RGE, com pelo menos 58 mil clientes com problemas em cidades como Gravataí, Paim Filho, Lagoa Vermelha, Garibaldi, Soledade, Gaurama, Taquara, Capão Bonito do Sul, Marau, Cachoeirinha, Flores da Cunha, Passo Fundo, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
Na área da CEEE, cerca de 30,3 mil pontos ficaram sem luz — 13,2 mil no Litoral Norte, além de municípios da Região Metropolitana e zona sul do Estado, em cidades como Pelotas, Rio Grande e Tapes.
Já a AES SUL tem 29,3 mil pontos sem energia elétrica nas regiões dos vales do Rio Pardo e do Taquari, em cidades como Venâncio Aires, Lajeado, Cruzeiro do Sul e Bom Retiro.
Transtornos no trânsito de Porto Alegre
Na Capital, o excesso de chuva causou transtorno no trânsito. Uma queda de árvore (foto) causou bloqueio da Barão do Triunfo, no cruzamento com a Érico Veríssimo, e na Taquari, no ponto próximo ao colégio Paraná.
No Bairro Cristal, a Rua Curupaiti ficou parcialmente bloqueada próximo ao número 1.043 também devido à queda de uma árvore. Na Travesa Costa Luís, bairro São José, um poste caiu e bloqueia totalmente a via. Na Avenida Bento Gonçalves, sentido Centro-bairro, havia fios sobre a via próximo da Elias Lima.
A queda de luz ainda causou pane em várias sinaleiras. Agentes da EPTC tiveram de orientar os motoristas. Também na Capital, uma árvore caiu sobre dois veículos na Rua Hilário Ribeiro, esquina com a Rua Padre Chagas, no Moinhos de Vento.
Temperatura cai 30°C no RS
A frente fria provocou grande amplitude térmica no Estado. Às 16h de segunda-feira, Santa Maria registrou 40ºC. Nesta terça, no mesmo horário, o termômetro de Livramento marcou 10ºC. Na quarta-feira, uma massa de ar polar vinda da Argetina provocará queda brusca de temperatura em todo o Rio Grande do Sul.
Na quarta-feira, uma massa de ar polar vinda da Argetina provocará queda brusca de temperatura em todo o Rio Grande do Sul.
________________________________________________________________________________
RONIMAR COSTA DOS SANTOS - PU3CVB
DIR DPTO SOCORRO E DESASTRES CVBSM
GPD - GRUPO DE PREVENÇÃO DE DESASTRES
COORDENADOR DA RENER -SM
AGENTE DE LIGAÇÃO DO IRESC PARA O BRASIL
pu3cvb@iresc.org
http://www.iresc.com
www.cruzvermelhasm.org.br
Tel (55) 3027-4510
Cel (55) 9181-0916
Desabamento de telhado de escola deixou oito crianças feridas em Taquara. Em Gramado e Triunfo, houve queda de granizo no início da tarde
O temporal registrado na tarde desta terça-feira provocou danos na maior parte do Rio Grande do Sul. As rajadas de vento chegaram a 100 km/h e destelharam casas, escolas e derrubaram árvores e postes. Pelo menos 120 mil pontos ficaram sem luz no Estado, segundo as concessionárias.
Em Taquara, no Vale do Taquari, oito crianças ficaram feridas no desabamento do telhado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Alípio Sperb, no bairro Santa Maria. Por volta das 13h45min, a ventania arremessou a cobertura de uma empresa contra o colégio, o que causou a queda das telhas contra os alunos.
As crianças iniciavam aulas no turno da tarde. Segundo o Corpo de Bombeiros, o segundo andar o colégio foi totalmente danificado. Os estudantes foram encaminhados a um hospital da cidade e liberados no final da tarde.
No mesmo município, os bombeiros atenderam a pelo menos 30 ocorrências, com registros de quedas de árvores, postes e destelhamentos. Uma família precisou ser removida de sua casa por causa da chuva.
Em Canoas, uma creche no loteamento Central Park, no Bairro Mato Grande, teve parte de seu telhado arrancado pelo vendaval. Ninguém se feriu. O desabamento ocorreu na cozinha e no saguão do estabelecimento. Por segurança, as crianças foram retiradas das salas.
Destelhamentos em cinco cidades na Serra
Pelo menos sete cidades registraram destelhamentos na Serra. Em Carlos Barbosa (foto), o Corpo de Bombeiros recebeu cerca de 30 chamados de moradias destelhadas e de queda de árvores. O Hospital São Roque e uma creche no bairro Vitória foram atingidos.
Em Garibaldi, há registro de pelo menos 20 casos de destelhamento de casas e um hotel. A Escola Municipal Atílio Tozin também teve o telhado danificado. Em Flores da Cunha, seis residências foram danificadas pelo temporal.
Na Região das Hortênsias, Gramado (foto) e São Francisco de Paula tiveram casas danificadas. Não há registro de feridos. Em Gramado, houve queda de granizo, assim como em Triunfo, na Região Metropolitana.
Cerca de 117 mil pontos sem luz
A mudança no clima deixou cerca de 117,6 mil pontos sem energia elétrica no Estado. A região mais afetada é a da companhia RGE, com pelo menos 58 mil clientes com problemas em cidades como Gravataí, Paim Filho, Lagoa Vermelha, Garibaldi, Soledade, Gaurama, Taquara, Capão Bonito do Sul, Marau, Cachoeirinha, Flores da Cunha, Passo Fundo, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
Na área da CEEE, cerca de 30,3 mil pontos ficaram sem luz — 13,2 mil no Litoral Norte, além de municípios da Região Metropolitana e zona sul do Estado, em cidades como Pelotas, Rio Grande e Tapes.
Já a AES SUL tem 29,3 mil pontos sem energia elétrica nas regiões dos vales do Rio Pardo e do Taquari, em cidades como Venâncio Aires, Lajeado, Cruzeiro do Sul e Bom Retiro.
Transtornos no trânsito de Porto Alegre
Na Capital, o excesso de chuva causou transtorno no trânsito. Uma queda de árvore (foto) causou bloqueio da Barão do Triunfo, no cruzamento com a Érico Veríssimo, e na Taquari, no ponto próximo ao colégio Paraná.
No Bairro Cristal, a Rua Curupaiti ficou parcialmente bloqueada próximo ao número 1.043 também devido à queda de uma árvore. Na Travesa Costa Luís, bairro São José, um poste caiu e bloqueia totalmente a via. Na Avenida Bento Gonçalves, sentido Centro-bairro, havia fios sobre a via próximo da Elias Lima.
A queda de luz ainda causou pane em várias sinaleiras. Agentes da EPTC tiveram de orientar os motoristas. Também na Capital, uma árvore caiu sobre dois veículos na Rua Hilário Ribeiro, esquina com a Rua Padre Chagas, no Moinhos de Vento.
Temperatura cai 30°C no RS
A frente fria provocou grande amplitude térmica no Estado. Às 16h de segunda-feira, Santa Maria registrou 40ºC. Nesta terça, no mesmo horário, o termômetro de Livramento marcou 10ºC. Na quarta-feira, uma massa de ar polar vinda da Argetina provocará queda brusca de temperatura em todo o Rio Grande do Sul.
Na quarta-feira, uma massa de ar polar vinda da Argetina provocará queda brusca de temperatura em todo o Rio Grande do Sul.
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
Uma virada no tempo para ninguém botar defeito
Uma virada no tempo para ninguém botar defeito
Um sistema de baixa pressão se aprofundou no Oeste na Argentina durante o domingo com valores de até 985 hPa, o que favoreceu um forte episódio de vento Zonda e calor muito intenso. As máximas chegaram a 43,1ºC em La Rioja, 42,6ºC em San Juan e 41,0ºC em Santiago del Estero. O vento Zonda elevou a temperatura a 38,6ºC na cidade de Mendoza e trouxe estragos com queda de árvores, além de falta de energia e incêndios. Houve ainda tempestades de areia que reduziram a visibilidade em várias províncias do Centro-Oeste argentino.
Ao mesmo tempo, uma frente avançou no domingo por La Pampa e o Centro-Sul da província de Buenos Aires, provocando chuva, vendavais e granizo. Antes, Neuquen tinha sofrido com vento muito intenso. Em General Pico, La Pampa, o vento chegou a 122 km/h.
Na província de Mendoza, onde na véspera os termômetros marcaram 39ºC, a cidade de Malargue amanheceu na segunda-feira debaixo de neve que acumulou. Foi a primeira nevada em novembro, segundo moradores, dos últimos dez anos. A neve caiu ainda na estação de esqui de Las Leñas. Na cidade de Mendoza, exatamente 24 horas depois da temperatura de 38,6ºC, os termômetros apontavam 10ºC.
Aqui no Rio Grande do Sul, a expectativa de uma segunda-feira tórrida se confirmou com uma máxima de 40,2ºC na base aérea de Santa Maria. Em Porto Alegre, fez 37,7ºC na estação do Metroclima na Sertório. Campo Bom teve 38ºC. A maioria das regiões do Rio Grande do Sul registrou marcas de 35ºC a ponto de em Pelotas o aeroporto ter informado 37ºC.
Depois do calorão, vem o frio com esta frente fria que trouxe a incrível virada do tempo no Conesul. Esta frente, ao avançar pela Argentina e Uruguai, provocou temporais de chuva forte e granizo, mas muito isolados. O que foi generalizado foi o vento Sul intenso com declínio rápido da temperatura. A MetSul acredita que esta frente fria, ao passar pelo Sul do Brasil, trará mais chuva que a última, mas com volumes altos e risco de granizo apenas em pontos isolados. A preocupação é com vento forte de Sul que pode soprar de 50 a 80 km/h, mas com 100 km/h ou mais em caso de temporal forte localizado. O risco de temporal com ocasional granizo e rajadas intensas de vento é maior, em nosso entendimento, no Norte gaúcho, em Santa Catarina e no Paraná, em especial no Oeste destes dois estados.
A queda da temperatura será bastante brusca no decorrer desta terça e várias cidades que começam o dia com calor terminarão a terça com frio. As mínimas na maioria dos locais vai ocorrer no final do período, mas na Metade Norte, onda a frente chega mais tarde com chuva e vento, o sol consegue aparecer hoje e a temperatura sobe bastante antes da queda acentuada no final do período e na próxima madrugada. As madrugadas agora da segunda metade da semana devem ser geladas para esta época do ano com chance de geada fraca na Campanha, Serra, Aparados e Planalto Sul Catarinense. As mínimas podem ficar perto de 0ºC em alguns pontos dos Campos de Cima da Serra e abaixo de zero na região de São Joaquim. Na Campanha não descartamos marcas de 3ºC a 5ºC. Porto Alegre deve ter mínima de um dígito e que pode se aproximar da mínima absoluta da série 1961-1990 de 8,7ºC, sobretudo nas madrugadas de quinta e sexta. Em síntese, entre a máxima de hoje e as mínimas da segunda metade da semana, a temperatura no Rio Grande do Sul pode variar 40ºC em apenas 60 horas. Do auge do verão para inverno sem escalas.
Autor: Eugenio Hackbart
Publicado em 09/11/2010 00:40
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Um sistema de baixa pressão se aprofundou no Oeste na Argentina durante o domingo com valores de até 985 hPa, o que favoreceu um forte episódio de vento Zonda e calor muito intenso. As máximas chegaram a 43,1ºC em La Rioja, 42,6ºC em San Juan e 41,0ºC em Santiago del Estero. O vento Zonda elevou a temperatura a 38,6ºC na cidade de Mendoza e trouxe estragos com queda de árvores, além de falta de energia e incêndios. Houve ainda tempestades de areia que reduziram a visibilidade em várias províncias do Centro-Oeste argentino.
Ao mesmo tempo, uma frente avançou no domingo por La Pampa e o Centro-Sul da província de Buenos Aires, provocando chuva, vendavais e granizo. Antes, Neuquen tinha sofrido com vento muito intenso. Em General Pico, La Pampa, o vento chegou a 122 km/h.
Na província de Mendoza, onde na véspera os termômetros marcaram 39ºC, a cidade de Malargue amanheceu na segunda-feira debaixo de neve que acumulou. Foi a primeira nevada em novembro, segundo moradores, dos últimos dez anos. A neve caiu ainda na estação de esqui de Las Leñas. Na cidade de Mendoza, exatamente 24 horas depois da temperatura de 38,6ºC, os termômetros apontavam 10ºC.
Aqui no Rio Grande do Sul, a expectativa de uma segunda-feira tórrida se confirmou com uma máxima de 40,2ºC na base aérea de Santa Maria. Em Porto Alegre, fez 37,7ºC na estação do Metroclima na Sertório. Campo Bom teve 38ºC. A maioria das regiões do Rio Grande do Sul registrou marcas de 35ºC a ponto de em Pelotas o aeroporto ter informado 37ºC.
Depois do calorão, vem o frio com esta frente fria que trouxe a incrível virada do tempo no Conesul. Esta frente, ao avançar pela Argentina e Uruguai, provocou temporais de chuva forte e granizo, mas muito isolados. O que foi generalizado foi o vento Sul intenso com declínio rápido da temperatura. A MetSul acredita que esta frente fria, ao passar pelo Sul do Brasil, trará mais chuva que a última, mas com volumes altos e risco de granizo apenas em pontos isolados. A preocupação é com vento forte de Sul que pode soprar de 50 a 80 km/h, mas com 100 km/h ou mais em caso de temporal forte localizado. O risco de temporal com ocasional granizo e rajadas intensas de vento é maior, em nosso entendimento, no Norte gaúcho, em Santa Catarina e no Paraná, em especial no Oeste destes dois estados.
A queda da temperatura será bastante brusca no decorrer desta terça e várias cidades que começam o dia com calor terminarão a terça com frio. As mínimas na maioria dos locais vai ocorrer no final do período, mas na Metade Norte, onda a frente chega mais tarde com chuva e vento, o sol consegue aparecer hoje e a temperatura sobe bastante antes da queda acentuada no final do período e na próxima madrugada. As madrugadas agora da segunda metade da semana devem ser geladas para esta época do ano com chance de geada fraca na Campanha, Serra, Aparados e Planalto Sul Catarinense. As mínimas podem ficar perto de 0ºC em alguns pontos dos Campos de Cima da Serra e abaixo de zero na região de São Joaquim. Na Campanha não descartamos marcas de 3ºC a 5ºC. Porto Alegre deve ter mínima de um dígito e que pode se aproximar da mínima absoluta da série 1961-1990 de 8,7ºC, sobretudo nas madrugadas de quinta e sexta. Em síntese, entre a máxima de hoje e as mínimas da segunda metade da semana, a temperatura no Rio Grande do Sul pode variar 40ºC em apenas 60 horas. Do auge do verão para inverno sem escalas.
Autor: Eugenio Hackbart
Publicado em 09/11/2010 00:40
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domingo, 10 de outubro de 2010
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes
De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
sábado, 18 de setembro de 2010
Milhares de peixes aparecem mortos em pântano nos EUA.
Mortes teriam ocorrido em consequência do vazamento de óleo no Golfo do México cinco meses atrás
por Globo Rural Online | Fotos: EFE
Fotos liberadas nesta sexta-feira (17/09) mostram milhares de peixes mortos na comunidade costeira de Plaquemines Parish, no estado de Louisiana, EUA.
Eles apareceram mortos nesta semana no pântano Chaland, a oeste do rio Mississipi, ainda como consequência da “maré negra” provocada no Golfo do México pela explosão de uma plataforma há cinco meses.
por Globo Rural Online | Fotos: EFE
Fotos liberadas nesta sexta-feira (17/09) mostram milhares de peixes mortos na comunidade costeira de Plaquemines Parish, no estado de Louisiana, EUA.
Eles apareceram mortos nesta semana no pântano Chaland, a oeste do rio Mississipi, ainda como consequência da “maré negra” provocada no Golfo do México pela explosão de uma plataforma há cinco meses.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A educação ambiental;
A Lei Federal nº 9795, de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA (Brasil, 1999). Em seu primeiro artigo, a lei expressa que "o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade". Trata-se de solicitações e sugestões e não de obrigações. É uma lei que não tem caráter punitivo, apenas quer estimular novas ações para mudar o padrão de comportamento na relação ser humano-meio ambiente. Nesse sentido, ela é muito audaciosa, pois parte do princípio de que as pessoas são capazes de se autopropor ações corretas e justas.
A lei da Educação Ambiental parte de uma realidade: o ser humano constrói seus valores sociais, no entanto, o meio ambiente está ameaçado e é necessário que novos valores sejam reconstruídos; até agora, apenas uma pequena parcela da sociedade se sente responsável pelo processo de mudança. Ter consciência das necessidades de preservar o meio ambiente pode expressar-se em dois níveis: o primeiro, internalizado, deve estar verdadeiramente inscrito na forma de pensar, e, conseqüentemente, na forma de agir. O indivíduo deve sentir-se ativo nas mudanças necessárias, saber que é importante mudar o comportamento em relação ao ambiente. No segundo, e que ocorre com a maioria das pessoas, o indivíduo sabe que os problemas ambientais existem, mas não se sente responsável por qualquer dano causado ao meio ambiente, achando que suas pequenas ações diárias não têm potencial para interferir na instabilidade ecológica global.
É preciso que a parcela da população que desconhece as possíveis conseqüências do desequilíbrio ecológico seja contagiada por uma nova cultura relacionada ao papel de cada indivíduo na sociedade.
O indivíduo pode constatar os perigos ou sua iminência em seu cotidiano, ou conhecê-los através das experiências relatadas por quem já as vivenciou. É o que este trabalho intergeracional propõe. Os idosos têm muito a ensinar. Os seus erros e acertos são possibilidades para uma nova compreensão sobre o meio ambiente.
http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/
MACHADO, Rosangela Fátima de Oliveira; GARCIA VELASCO, Fermin de La Caridad; AMIM, Valéria. O encontro da política nacional da educação ambiental com a política nacional do idoso. Saude soc., São Paulo, v. 15, n. 3, dez. 2006 . Disponível em. acessos em 13 set. 2010. doi: 10.1590/S0104-12902006000300013.
A lei da Educação Ambiental parte de uma realidade: o ser humano constrói seus valores sociais, no entanto, o meio ambiente está ameaçado e é necessário que novos valores sejam reconstruídos; até agora, apenas uma pequena parcela da sociedade se sente responsável pelo processo de mudança. Ter consciência das necessidades de preservar o meio ambiente pode expressar-se em dois níveis: o primeiro, internalizado, deve estar verdadeiramente inscrito na forma de pensar, e, conseqüentemente, na forma de agir. O indivíduo deve sentir-se ativo nas mudanças necessárias, saber que é importante mudar o comportamento em relação ao ambiente. No segundo, e que ocorre com a maioria das pessoas, o indivíduo sabe que os problemas ambientais existem, mas não se sente responsável por qualquer dano causado ao meio ambiente, achando que suas pequenas ações diárias não têm potencial para interferir na instabilidade ecológica global.
É preciso que a parcela da população que desconhece as possíveis conseqüências do desequilíbrio ecológico seja contagiada por uma nova cultura relacionada ao papel de cada indivíduo na sociedade.
O indivíduo pode constatar os perigos ou sua iminência em seu cotidiano, ou conhecê-los através das experiências relatadas por quem já as vivenciou. É o que este trabalho intergeracional propõe. Os idosos têm muito a ensinar. Os seus erros e acertos são possibilidades para uma nova compreensão sobre o meio ambiente.
http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/
MACHADO, Rosangela Fátima de Oliveira; GARCIA VELASCO, Fermin de La Caridad; AMIM, Valéria. O encontro da política nacional da educação ambiental com a política nacional do idoso. Saude soc., São Paulo, v. 15, n. 3, dez. 2006 . Disponível em
A educação ambiental;
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
É subdividida em formal e informal:
Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino;
Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, etc.).
FONTE: http://www.ambientebrasil.com.br/
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
É subdividida em formal e informal:
Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino;
Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, etc.).
FONTE: http://www.ambientebrasil.com.br/
Ciclone extratropical se forma sobre o Estado.
Ciclone extratropical se forma sobre o Estado
17:20 Segunda-feira, 13 de setembro de 2010
No decorrer da terça-feira (14/09/2010), as condições meteorológicas são favoráveis a ocorrência de fortes rajadas de vento, entre 60 e 90 km/h, no Sul e Leste do Rio Grande do Sul
Validade: 14/09/2010
Responsável técnico: SEPRE - 8° DISME
Instituto: SEPRE - 8° DISMERede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo
17:20 Segunda-feira, 13 de setembro de 2010
No decorrer da terça-feira (14/09/2010), as condições meteorológicas são favoráveis a ocorrência de fortes rajadas de vento, entre 60 e 90 km/h, no Sul e Leste do Rio Grande do Sul
Validade: 14/09/2010
Responsável técnico: SEPRE - 8° DISME
Instituto: SEPRE - 8° DISMERede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo
Ciclone extratropical traz chuva para o Estado no início desta semana.
Ciclone extratropical traz chuva para o Estado no início desta semana
Sol deve predominar a partir de quarta-feira em todo o Estado
A chuva irá predominar no início desta semana, especialmente na segunda e na terça-feira. Já a partir de quarta-feira, o tempo melhora e o sol será presente em todas as regiões. Segundo a meteorologista Central RBS, Estael Sias, os temporais dos dois próximos dias serão consequência de um ciclone extratropical que deixará o tempo bastante chuvoso no oeste, centro e sul do Estado.
— A formação do ciclone irá provocar temporais com fortes ventos, sobretudo, a partir da tarde de segunda-feira. No meio norte gaúcho o forte ingresso de ar quente irá favorecer algumas aberturas de sol e rápido aquecimento nas áreas mais próximas de Santa Catarina — destaca Estael lembrando ainda que a sensação de abafamento deve predominar nessas regiões.
Para a meteorologista, na terça-feira o tempo deve ficar chuvoso no período da manhã na maioria das regiões e ainda há risco de vendavais ao longo do dia. Nesse mesmo período, o ciclone se afasta do continente em direção ao alto mar permitindo, assim, o avanço de uma massa de ar polar a partir da fronteira com a Argentina.
— A chegada do ar frio provoca uma noite gelada em grande parte do Estado e o tempo volta a ficar seco em todas as regiões — afirma.
Para a quarta-feira, o amanhecer deve ser ensolarado em todo o Rio Grande do Sul.
— Há risco de geadas em áreas isoladas do oeste e da Serra e de nevoeiros na parte leste do Estado, incluindo a Região Metropolitana — alerta.
A manhã de quarta deve ser fria, mas à tarde a temperatura sobe gradativamente até o dia ficar com uma sensação térmica mais agradável. O mar fica agitado ao longo de toda a costa gaúcha.
— Para quinta e a sexta-feira o tempo não deve muda, porém o frio do amanhecer perde intensidade por todas as áreas e com isso não há previsão de formação de geadas — explica Estael.
No entanto, ainda há risco de nevoeiros em áreas isoladas do leste do Estado e da Zona Sul.
No sábado, deve ocorrer bastante oscilação térmica, com frio pela manhã e temperatura ligeiramente elevada durante a tarde. Já no domingo, o tempo começa a mudar com a chegada de mais uma frente fria pela divisa com o Uruguai. No entanto, só deve chover na faixa sul do Estado, com previsão de predomínio de sol na Serra, Grande Porto Alegre, Litoral Norte e toda a divisa com Santa Catarina.
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sábado, 11 de setembro de 2010
procedimenteo nas pastagens.
Procedimentos também contemplam a atividade pecuária, com uso de plantas para melhoria da qualidade de pastagens
por Globo Rural Online
O amendoim forrageiro, leguminosa bastante utilizada em consórcio com gramíneas, é uma das tecnologias alternativas ao uso do fogo na pecuáriaOs meses de agosto e setembro, época de maior estiagem no Brasil, são marcados também pela intensificação de queimadas. Incêndios que, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, acontecem em grande parte em propriedades privadas, onde fazendeiros e índios usam fogo para ampliar áreas de cultivo. Na tentativa de amenizar o problema que causa danos tanto a saúde quanto a natureza, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem desenvolvendo tecnologias, acessíveis ao pequeno produtor, para evitar o fogo nas atividades agrícolas e pecuárias.
Embora o fogo seja uma das mais antigas práticas incorporadas aos sistemas de produção, por facilitar a limpeza de área e, segundo os produtores, tornar a terra mais fértil, pesquisas comprovam que a queima provoca a perda de 98% de carbono, 96% de nitrogênio, 76% de enxofre, 48% de potássio, 47% de fósforo, 40% de magnésio e 30% de sódio, provocando o empobrecimento do solo.
Alternativas
Segundo o órgão, tecnologias simples e acessíveis, como o uso de leguminosas, podem substituir o sistema de derruba e queima. A planta mucuna preta está entre as alternativas utilizadas por agricultores de diversos municípios do estado do Acre para evitar o uso do fogo na agricultura, ajudando na recuperação de áreas degradadas.
De fácil cultivo, a planta proporciona benefícios ao solo e pode melhorar a produtividade agrícola. Segundo o pesquisador da Embrapa Acre, Falberni Costa, o cultivo de plantas de cobertura de solo, como as leguminosas, ajuda na proteção contra os processos erosivos, causados pela ação da chuva, adiciona nitrogênio orgânico ao solo, para cultivos sucessores às leguminosas, auxilia no combate às ervas daninhas, com reflexos na limpeza das áreas para cultivo, e incorpora matéria orgânica ao solo, servindo de adubo natural.
“O uso destas plantas, porém, deve ser associado a outras práticas agronômicas para garantir a recuperação e o aumento da fertilidade de solos empobrecidos com o sistema de derruba e queima. Para maior eficiência desta técnica é necessário, por exemplo, a associação a programas de correção e fertilização de solos, além da diversificação da produção e dos sistemas agrícolas que revolvam minimamente o solo, como é o caso do plantio direto”, explica Costa.
Pecuária
Outra alternativa para uma agricultura sem fogo é a trituração da capoeira, que serve de cobertura e adubo natural para o solo. Esta prática é possível com o equipamento conhecido como Tritucap, um trator de grande porte equipado com triturador de capoeira. A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA), em parceria com duas Universidades alemãs, já é adotada em alguns estados da Amazônia e, em breve, será realidade também para produtores acrianos.
As tecnologias alternativas ao uso do fogo, desenvolvidas pela Embrapa Acre, também contemplam a pecuária. Entre elas está o amendoim forrageiro, leguminosa bastante utilizada em consórcio com gramíneas. Suas folhas e talos secos servem para adubar o solo, aumentando a fertilidade e a capacidade produtiva, resultando em melhoria na qualidade das pastagens e aumento da longevidade dos capins e evitando a queima para renovação de pastagens.
por Globo Rural Online
Risco de chuva forte e de formação de ciclone.
Sábado 11/09/2010 01:18
Risco de chuva forte e de formação de ciclone
A chegada de uma frente fria hoje ao Rio Grande do Sul traz chuva para todas as áreas do Estado e que pode ser forte. Amanhã, a instabilidade persiste e a chuva deve atingir principalmente o Centro e o Norte do Rio Grande do Sul, esperando-se que sejam ainda registradas pancadas fortes. Não se pode afastar tanto hoje como amanhã a possibilidade de algum temporal muito localizado. Os acumulados de chuva deste fim de semana em muitas cidades gaúchas podem ficar entre 50 e 75 milímetros, e volumes localizados de até 100 milímetros não estão descartados. A frente não conseguirá progredir muito para o Norte e permanecerá ainda no Rio Grande do Sul na segunda-feira, mas deve começar a recuar para o Sul como uma frente quente, o que pode permitir a abertura do tempo na segunda-feira na Metade Norte com calor. O grande risco do início da próxima semana é que um sistema de baixa pressão vai avançar do Norte da Argentina para o Estado na segunda, reforçando a instabilidade e dando origem a um ciclone extratropical junto à área do Chuí e o litoral uruguaio. Este sistema pode trazer vento forte a intenso, com rajadas suficientemente fortes para provocar danos, no final da segunda e na terça-feira.
Autor: Eugenio Hackbart
RONIMAR COSTA DOS SANTOS - PU3CVB
DIR DPTO SOCORRO E DESASTRES CVBSM
GPD - GRUPO DE PREVENÇÃO DE DESASTRES
COORDENADOR DA RENER -SM
AGENTE DE LIGAÇÃO DO IRESC PARA O BRASIL
pu3cvb@iresc.org
http://www.iresc.com
www.cruzvermelhasm.org.br
Tel (55) 3027-4510
Cel (55) 9181-0916
Risco de chuva forte e de formação de ciclone
A chegada de uma frente fria hoje ao Rio Grande do Sul traz chuva para todas as áreas do Estado e que pode ser forte. Amanhã, a instabilidade persiste e a chuva deve atingir principalmente o Centro e o Norte do Rio Grande do Sul, esperando-se que sejam ainda registradas pancadas fortes. Não se pode afastar tanto hoje como amanhã a possibilidade de algum temporal muito localizado. Os acumulados de chuva deste fim de semana em muitas cidades gaúchas podem ficar entre 50 e 75 milímetros, e volumes localizados de até 100 milímetros não estão descartados. A frente não conseguirá progredir muito para o Norte e permanecerá ainda no Rio Grande do Sul na segunda-feira, mas deve começar a recuar para o Sul como uma frente quente, o que pode permitir a abertura do tempo na segunda-feira na Metade Norte com calor. O grande risco do início da próxima semana é que um sistema de baixa pressão vai avançar do Norte da Argentina para o Estado na segunda, reforçando a instabilidade e dando origem a um ciclone extratropical junto à área do Chuí e o litoral uruguaio. Este sistema pode trazer vento forte a intenso, com rajadas suficientemente fortes para provocar danos, no final da segunda e na terça-feira.
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Risco de tempo severo no Estado e Conesul.
A MetSul Meteorologia alerta para o risco de tempo severo localizado no Rio Grande do Sul no restante desta sexta-feira e neste fim de semana. As áreas com maior potencial para instabilidade forte nas próximas horas são o Centro, Sul e Oeste do Estado. Veja o índice de instabilidade Lifted Index (LI) projetado para hoje à noite e atente para os valores muito baixos, favoráveis a tempo severo, no Oeste.
Neste sábado, o tempo segue instável no Rio Grande do Sul, porém o sol aparece na Metade Norte. A nebulosidade deve ser maior no Centro e no Sul do Estado, onde chove em diversos pontos. À medida que ar mais quente avança de Norte, o dia será abafado e de calor no Norte gaúcho. A chegada de ar mais quente tende a aumentar a instabilidade na atmosfera e, por isso, não se descarta chuva localmente forte e o risco de temporais isolados, inclusive com chance de granizo, neste sábado no Centro, Sul e Oeste do Rio Grande do Sul. A região no sábado, especialmente à tarde, com os maiores índices de instabilidade, usados para avaliar o grau de risco de tempestades, deve ser o Centro e o Norte da Argentina, o Uruguai e principalmente o Sudoeste do Rio Grande do Sul (Uruguaiana, Itaqui, Alegrete, Quaraí, Barra do Quaraí e Livramento). Veja como o Lifted Index estará muito baixo amanhã no Sul e no Sudoeste gaúcho com marcas de -4 a -6, o que é condizente com alto risco de temporais. Veja os mapas com as projeções do modelo americano para 3 da manhã e, na sequência, para 3 da tarde deste sábado.
Um temporal de curta duração, com chuva forte e trovoadas, trouxe granizo para Porto Alegre por volta das 3h45m da madrugada de hoje. Em alguns bairros, sobretudo da zona Norte, as pedras de gelo caíram em grande quantidade. A queda de granizo durou ao redor de 5 minutos. Houve ainda vento forte com rajadas. Árvore caiu e derrubou o muro de escola na Vila Floresta e o telhado de uma garagem cedeu. A estação automática da MetSul na zona Norte da Capital indicava 40 milimetros até 16h. No começo da tarde de hoje, chuva intensa trouxe alagamentos em Santa Maria. O dia virou noite na cidade e o aguaceiro desabou. A precipitação somente desta sexta-feira, até o meio da tarde, já estava ao redor de 70 milímetros em Santa Maria.
Autor: Luiz Fernando Nachtigall
Publicado em 27/08/2010 15:59
RONIMAR COSTA DOS SANTOS - PU3CVB
DIR DPTO SOCORRO E DESASTRES CVBSM
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Neste sábado, o tempo segue instável no Rio Grande do Sul, porém o sol aparece na Metade Norte. A nebulosidade deve ser maior no Centro e no Sul do Estado, onde chove em diversos pontos. À medida que ar mais quente avança de Norte, o dia será abafado e de calor no Norte gaúcho. A chegada de ar mais quente tende a aumentar a instabilidade na atmosfera e, por isso, não se descarta chuva localmente forte e o risco de temporais isolados, inclusive com chance de granizo, neste sábado no Centro, Sul e Oeste do Rio Grande do Sul. A região no sábado, especialmente à tarde, com os maiores índices de instabilidade, usados para avaliar o grau de risco de tempestades, deve ser o Centro e o Norte da Argentina, o Uruguai e principalmente o Sudoeste do Rio Grande do Sul (Uruguaiana, Itaqui, Alegrete, Quaraí, Barra do Quaraí e Livramento). Veja como o Lifted Index estará muito baixo amanhã no Sul e no Sudoeste gaúcho com marcas de -4 a -6, o que é condizente com alto risco de temporais. Veja os mapas com as projeções do modelo americano para 3 da manhã e, na sequência, para 3 da tarde deste sábado.
Um temporal de curta duração, com chuva forte e trovoadas, trouxe granizo para Porto Alegre por volta das 3h45m da madrugada de hoje. Em alguns bairros, sobretudo da zona Norte, as pedras de gelo caíram em grande quantidade. A queda de granizo durou ao redor de 5 minutos. Houve ainda vento forte com rajadas. Árvore caiu e derrubou o muro de escola na Vila Floresta e o telhado de uma garagem cedeu. A estação automática da MetSul na zona Norte da Capital indicava 40 milimetros até 16h. No começo da tarde de hoje, chuva intensa trouxe alagamentos em Santa Maria. O dia virou noite na cidade e o aguaceiro desabou. A precipitação somente desta sexta-feira, até o meio da tarde, já estava ao redor de 70 milímetros em Santa Maria.
Autor: Luiz Fernando Nachtigall
Publicado em 27/08/2010 15:59
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domingo, 15 de agosto de 2010
Maioria dos municípios de AL atingidos pelas chuvas não tem Defesa Civil, diz coordenador.
Maioria dos municípios de AL atingidos pelas chuvas não tem Defesa Civil, diz coordenador.
Apesar da recomendação federal para que todos os municípios tenham uma coordenadoria de Defesa Civil, a maioria das cidades atingidas pelas enchentes em Alagoas não possui o órgão, o que dificultou o primeiro socorro às vítimas e pode dificultar o envio de recursos federais para reconstrução do que foi destruído.
Segundo a Coordenadoria da Defesa Civil Estadual, as cidades de Quebrangulo, Santana do Mundaú, Joaquim Gomes, São José da Laje, União dos Palmares, Branquinha, Paulo Jacinto, Murici, Rio Largo, Viçosa, Atalaia, Cajueiro, Capela, Jacuípe e Satuba não têm órgão de defesa civil municipal. Dessas cidades, sete estão em situação de calamidade pública.
O especialista na área e coordenador da Defesa Civil de Maceió, coronel Antônio Almeida, alerta para o fato e critica as gestões municipais. “Os municípios não têm porque não querem. Normalmente, aquelas prefeituras que se interessam destinam um servidor e ele acumula a função. O custo seria comprar um computador e destinar uma sala. As capacitações e orientações são bancadas pelos governos federal e estadual”, explica Almeida.
O coordenador afirma que, segundo a lei, os municípios que não possuem Defesa Civil ficam impedidos de receber recursos federais em casos de tragédia. “Na prática isso não acontece porque não se vai penalizar os desabrigados”, diz. “Mas a lei prevê que são necessários documentos para que a ajuda seja enviada: o primeiro deles deve ser feito em 12 horas, comunicando o desastre, e deve ser assinado pelo coordenador da Defesa Civil municipal. Em seguida, junto com o prefeito, em até cinco dias, deve-se fazer o relatório de danos, que norteará o que deverá ser feito após o socorro aos desabrigados. Se não tem coordenador, não tem documento, e não se pode receber o dinheiro, segundo o decreto 2.376 que regulamenta a questão no Brasil”, afirmou.
O governo federal condicionou o envio de metade dos R$ 100 milhões para assistência às cidades atingidas de Pernambuco e Alagoas ao envio do relatório de danos. Segundo Almeida, as coordenadorias municipais seriam cruciais, tanto para realizar um trabalho preventivo, como para atender aos desabrigados num primeiro momento. “Entre as obrigações do município está criar a Defesa Civil, capacitar os técnicos e ter um mapeamento de vulnerabilidade. Como essas cidades não tinham pessoas aptas, ninguém sabia o que fazer depois da tragédia. Também não havia mapeado sistema de proteção, nada. Isso é uma coisa muito grave”, afirmou.
Embora seja conhecida por atuar depois das tragédias, Almeida explica que um dos principais papéis da Defesa Civil é sugerir obras e remoções de famílias a fim de evitar tragédias como as registradas em Alagoas. “Fenômeno natural não se impede, mas os efeitos poderiam ser minimizados. Era preciso um diagnóstico, ter uma hipótese do que poderia causar um acidente e fazer as sugestões, como a retirada de pessoas das áreas à beira dos rios. Esse evento da cheia dos rios não é novo, aconteceu em 1969, 2000, e nada foi feito para retirar essas pessoas”, disse.
Para Almeida, o número elevado de desaparecidos informado no primeiro momento (mais de mil) foi causado pela falta de habilidade para lidar com a situação e a ausência completa de dados de pessoas em situação de vulnerabilidade. “Quando as autoridades vão investigar, esse número é muito menor. É que existe um pensamento que quanto mais mortos, mais dinheiro vai receber, e isso não tem nada a ver. Em décadas passada, o prefeito pedia R$ 100 milhões quando precisava de R$ 100 mil, e recebia. Hoje é tudo técnico”, afirmou.
Cidades mais afetadas
Coincidência ou não, embora não tenham sido as cidades mais castigadas pela força das águas do rio Mundaú, União dos Palmares e Murici são as que lideram a lista de mortos e desabrigados, respectivamente, no Estado, e não possuem Defesa Civil.
Segundo as vítimas ouvidas pelo UOL Notícias em União dos Palmares, onde já são nove mortos confirmados, não houve nenhum tipo de trabalho de conscientização às comunidades vizinhas ao rio Mundaú, nem a comunidade foi informada em tempo hábil pelas autoridades para desocupar os imóveis. Muitas pessoas foram resgatadas já no sábado, 24 horas após a enchente começar, em cima das casas e até mesmo no alto de coqueiros, pois não conseguiram fugir.
“[As autoridades] não avisaram nada. A gente que saiu correndo para não morrer, mas não deu tempo de tirar nada”, afirmou José Amauri, que perdeu tudo que tinha e está abrigado em uma escola pública. Num primeiro momento, União chegou a informar que tinha um número de mil desaparecidos, o que chamou a atenção não só pela quantidade, como pela diferença dos demais municípios, que apresentavam àquela altura no máximo 50 pessoas sem paradeiro.
O prefeito Areski Freitas admitiu que o número de desabrigados foi feito “no calor da emoção” e não corresponde à realidade, embora ainda conste nos dados oficiais da Defesa Civil Estadual. “Esse foi um número estimado num primeiro momento. Mas creio que temos, hoje, entre 30 e 40 pessoas desaparecidos”, disse na última segunda-feira.
O UOL Notícias tenta contato com o prefeito de Murici, Remi Calheiros, e com o presidente da Associação dos Municípios de Alagoas, Luciano Barbosa, mas não obteve êxito até o momento.
FONTE:
UOL Notícias / Em São Paulo
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/06/23/maioria-dos-municipios-de-al-destruidos-pelas-enchentes-nao-tem-defesa-civil-envio-de-recursos-federais-esta-ameacado.jhtm
Apesar da recomendação federal para que todos os municípios tenham uma coordenadoria de Defesa Civil, a maioria das cidades atingidas pelas enchentes em Alagoas não possui o órgão, o que dificultou o primeiro socorro às vítimas e pode dificultar o envio de recursos federais para reconstrução do que foi destruído.
Segundo a Coordenadoria da Defesa Civil Estadual, as cidades de Quebrangulo, Santana do Mundaú, Joaquim Gomes, São José da Laje, União dos Palmares, Branquinha, Paulo Jacinto, Murici, Rio Largo, Viçosa, Atalaia, Cajueiro, Capela, Jacuípe e Satuba não têm órgão de defesa civil municipal. Dessas cidades, sete estão em situação de calamidade pública.
O especialista na área e coordenador da Defesa Civil de Maceió, coronel Antônio Almeida, alerta para o fato e critica as gestões municipais. “Os municípios não têm porque não querem. Normalmente, aquelas prefeituras que se interessam destinam um servidor e ele acumula a função. O custo seria comprar um computador e destinar uma sala. As capacitações e orientações são bancadas pelos governos federal e estadual”, explica Almeida.
O coordenador afirma que, segundo a lei, os municípios que não possuem Defesa Civil ficam impedidos de receber recursos federais em casos de tragédia. “Na prática isso não acontece porque não se vai penalizar os desabrigados”, diz. “Mas a lei prevê que são necessários documentos para que a ajuda seja enviada: o primeiro deles deve ser feito em 12 horas, comunicando o desastre, e deve ser assinado pelo coordenador da Defesa Civil municipal. Em seguida, junto com o prefeito, em até cinco dias, deve-se fazer o relatório de danos, que norteará o que deverá ser feito após o socorro aos desabrigados. Se não tem coordenador, não tem documento, e não se pode receber o dinheiro, segundo o decreto 2.376 que regulamenta a questão no Brasil”, afirmou.
O governo federal condicionou o envio de metade dos R$ 100 milhões para assistência às cidades atingidas de Pernambuco e Alagoas ao envio do relatório de danos. Segundo Almeida, as coordenadorias municipais seriam cruciais, tanto para realizar um trabalho preventivo, como para atender aos desabrigados num primeiro momento. “Entre as obrigações do município está criar a Defesa Civil, capacitar os técnicos e ter um mapeamento de vulnerabilidade. Como essas cidades não tinham pessoas aptas, ninguém sabia o que fazer depois da tragédia. Também não havia mapeado sistema de proteção, nada. Isso é uma coisa muito grave”, afirmou.
Embora seja conhecida por atuar depois das tragédias, Almeida explica que um dos principais papéis da Defesa Civil é sugerir obras e remoções de famílias a fim de evitar tragédias como as registradas em Alagoas. “Fenômeno natural não se impede, mas os efeitos poderiam ser minimizados. Era preciso um diagnóstico, ter uma hipótese do que poderia causar um acidente e fazer as sugestões, como a retirada de pessoas das áreas à beira dos rios. Esse evento da cheia dos rios não é novo, aconteceu em 1969, 2000, e nada foi feito para retirar essas pessoas”, disse.
Para Almeida, o número elevado de desaparecidos informado no primeiro momento (mais de mil) foi causado pela falta de habilidade para lidar com a situação e a ausência completa de dados de pessoas em situação de vulnerabilidade. “Quando as autoridades vão investigar, esse número é muito menor. É que existe um pensamento que quanto mais mortos, mais dinheiro vai receber, e isso não tem nada a ver. Em décadas passada, o prefeito pedia R$ 100 milhões quando precisava de R$ 100 mil, e recebia. Hoje é tudo técnico”, afirmou.
Cidades mais afetadas
Coincidência ou não, embora não tenham sido as cidades mais castigadas pela força das águas do rio Mundaú, União dos Palmares e Murici são as que lideram a lista de mortos e desabrigados, respectivamente, no Estado, e não possuem Defesa Civil.
Segundo as vítimas ouvidas pelo UOL Notícias em União dos Palmares, onde já são nove mortos confirmados, não houve nenhum tipo de trabalho de conscientização às comunidades vizinhas ao rio Mundaú, nem a comunidade foi informada em tempo hábil pelas autoridades para desocupar os imóveis. Muitas pessoas foram resgatadas já no sábado, 24 horas após a enchente começar, em cima das casas e até mesmo no alto de coqueiros, pois não conseguiram fugir.
“[As autoridades] não avisaram nada. A gente que saiu correndo para não morrer, mas não deu tempo de tirar nada”, afirmou José Amauri, que perdeu tudo que tinha e está abrigado em uma escola pública. Num primeiro momento, União chegou a informar que tinha um número de mil desaparecidos, o que chamou a atenção não só pela quantidade, como pela diferença dos demais municípios, que apresentavam àquela altura no máximo 50 pessoas sem paradeiro.
O prefeito Areski Freitas admitiu que o número de desabrigados foi feito “no calor da emoção” e não corresponde à realidade, embora ainda conste nos dados oficiais da Defesa Civil Estadual. “Esse foi um número estimado num primeiro momento. Mas creio que temos, hoje, entre 30 e 40 pessoas desaparecidos”, disse na última segunda-feira.
O UOL Notícias tenta contato com o prefeito de Murici, Remi Calheiros, e com o presidente da Associação dos Municípios de Alagoas, Luciano Barbosa, mas não obteve êxito até o momento.
FONTE:
UOL Notícias / Em São Paulo
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/06/23/maioria-dos-municipios-de-al-destruidos-pelas-enchentes-nao-tem-defesa-civil-envio-de-recursos-federais-esta-ameacado.jhtm
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Defesa Civil Estadual recebe NOPRED de Santa Maria .
Defesa Civil Estadual recebe NOPRED de Santa Maria
13:37 Sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Em decorrência das fortes rajadas de vento que atingiram Santa Maria na madrugada de ontem (12), o município já encaminhou para a Defesa Civil Estadual a Notificação Preliminar de Desastre (NOPRED). Segundo informações do documento, 950 pessoas foram afetadas de alguma forma e 35 residências ficaram danificadas. Os sistemas de comunicação e energia elétrica também sofreram danos.
Assessoria de Comunicação Social - DC/CM
13:37 Sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Em decorrência das fortes rajadas de vento que atingiram Santa Maria na madrugada de ontem (12), o município já encaminhou para a Defesa Civil Estadual a Notificação Preliminar de Desastre (NOPRED). Segundo informações do documento, 950 pessoas foram afetadas de alguma forma e 35 residências ficaram danificadas. Os sistemas de comunicação e energia elétrica também sofreram danos.
Assessoria de Comunicação Social - DC/CM
Vento forte nas próximas horas no Estado.
Vento forte nas próximas horas no Estado
Fortes rajadas de vento coorrem na região do Prata no começo da madrugada desta sexta-feira. Em Montevidéu, as rajadas de vento estão perto de 80 km/h no Aeroporto de Carrasco. O Servicio de Hidrografia Naval da Argentina divulgou, inclusive, alerta no final da quinta-feira quanto à elevação do nível do Rio da Prata, o que ameaça áreas costeiras.
No restante desta madrugada e no começo da manhã rajadas de vento ainda mais intensas devem afetar o Sul e o Leste do Uruguai, devendo superar os 100 km/h em alguns pontos, o que pode resultar em danos. Este vento forte associado a um sistema de baixa pressão em processo de intensificação para um ciclone extratropical também nos afetará aqui no Rio Grande do Sul, principalmente o Sul e o Leste do Estado com eventuais transtornos, sobretudo para a rede elétrica. Veja as projeções de vento (em metros por segundo) do modelo GFS para a manhã e o meio-dia desta sexta-feira.
Litoral gaúcho deve ter fortes a intensas rajadas de vento nesta sexta-feira, especialmente o Sul (região do Chuí a Mostardas), onde são esperadas rajadas de 80 a 100 km/h, ocasionalmente superiores. Cidades como Pelotas e Rio Grande também devem ter ventania. O vento, que estará acompanhando o ingresso do ar frio, deverá ser percebido também na área de Porto Alegre, onde podem ocorrer rajadas de 60 a 80 km/h, eventualmente mais intensas em alguns pontos. Também o Litoral Norte e os Aparados da Serra devem experimentar, sobretudo na segunda metade do dia, vento forte a intenso. A ventania, além de deixar a sensação térmica gélida (temperatura vai estar bastante baixa da tarde para a noite), pode trazer ainda agitação marítima e ressaca na orla.
Autor: Luiz Fernando Nachtigall
Publicado em 13/08/2010 02:39
RONIMAR COSTA DOS SANTOS - PU3CVB
DIR DPTO SOCORRO E DESASTRES CVBSM
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COORDENADOR DA RENER -SM
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Chuva e frio para os próximos dias.
Chuva e frio para os próximos dias
15:54 Quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Para amanhã (12), as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de chuva, moderada à forte, acompanhada de descargas elétricas e rajadas de vento, entre 60 e 80 km/h, em áreas isoladas do Estado.
Além disso, entre sexta-feira (13) e sábado (14) há possibilidade de declínio acentuado de temperatura devido a chegada de uma massa de ar polar.
Responsável técnico: Instituto Nacional de Meteorologia - INMET
Instituto: Instituto Nacional de Meteorologia - INMET
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Para amanhã (12), as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de chuva, moderada à forte, acompanhada de descargas elétricas e rajadas de vento, entre 60 e 80 km/h, em áreas isoladas do Estado.
Além disso, entre sexta-feira (13) e sábado (14) há possibilidade de declínio acentuado de temperatura devido a chegada de uma massa de ar polar.
Responsável técnico: Instituto Nacional de Meteorologia - INMET
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Lula sanciona lei que cria Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Lula sanciona lei que cria Política Nacional de Resíduos Sólidos
02/08/2010 - 18h26 da Folha.com
O presidente Lula sancionou nesta segunda-feira o projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que traz regras para manejo de lixo e resíduos.
O objetivo da nova lei é acabar, a longo prazo, com os lixões e obrigar municípios e empresas a criarem programas de manejo e proteção ambiental.
"A lei trata não só de preservação ambiental, como de saúde pública", disse Lula.
Estados e municípios terão dois anos para apresentar um plano de manejo de resíduos sólidos. Depois de aprsentar os planos, poderão receber recursos da União para obras nessa área.
Haverá obrigações para consumidores, comerciantes e fabricantes. Todos estarão sujeitos a penalidades da Lei de Crimes Ambientais caso não destinem corretamente os produtos após o consumo.
As fábricas, por exemplo, terão de recolher os "resíduos remanescentes" após o uso. Os fabricantes de produtos com maior degradação ambiental (agrotóxicos, pilhas, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos) ficam obrigados a implementar sistemas que permitam o recolhimento dos produtos após o uso pelos consumidores.
02/08/2010 - 18h26 da Folha.com
O presidente Lula sancionou nesta segunda-feira o projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que traz regras para manejo de lixo e resíduos.
O objetivo da nova lei é acabar, a longo prazo, com os lixões e obrigar municípios e empresas a criarem programas de manejo e proteção ambiental.
"A lei trata não só de preservação ambiental, como de saúde pública", disse Lula.
Estados e municípios terão dois anos para apresentar um plano de manejo de resíduos sólidos. Depois de aprsentar os planos, poderão receber recursos da União para obras nessa área.
Haverá obrigações para consumidores, comerciantes e fabricantes. Todos estarão sujeitos a penalidades da Lei de Crimes Ambientais caso não destinem corretamente os produtos após o consumo.
As fábricas, por exemplo, terão de recolher os "resíduos remanescentes" após o uso. Os fabricantes de produtos com maior degradação ambiental (agrotóxicos, pilhas, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos) ficam obrigados a implementar sistemas que permitam o recolhimento dos produtos após o uso pelos consumidores.
domingo, 1 de agosto de 2010
RIO SANTA MARIA começa a baixar, está com 5m.
sábado, 31 de julho de 2010
Vento forte derruba árvore e destelha casas em Santa Maria.
As rajadas também ajudaram a espalhar um incêndio
Atualizada às 11h53min
O vento forte que atingiu Santa Maria na manhã deste sábado provocou estragos pela cidade. Uma árvore de cerca de 20 metros de altura caiu sobre uma casa no bairro Carolina.
O motoboy Pedro Adoni Galiano da Silva, 45 anos, e seu filho, Peter Done, 19 anos, não estavam no local no momento. O jovem, que estava em uma festa e chegou em casa 15 minutos depois da destruição, pode ter escapado de uma tragédia maior, já que o tronco da árvore atingiu sua cama. Depois do susto, eles foram para a casa de parentes, levando roupas e objetos que conseguiram salvar dos entulhos.
De acordo com a Defesa Civil municipal, pelo menos 20 casas foram destelhadas em diversos bairros de Santa Maria. Lonas foram providenciadas para cobrir as estruturas.
O vento também ajudou a espalhar um incêndio, no campo de instrução do exército no município. O fogo se alastrou por cerca de 300 hectares. Foram necessários além dos bombeiros, 60 homens do exército para controlar as chamas.
De acordo com os dados do Inmet, às 3h50min, as rajadas de vento chegaram a 117,5 km/h e a temperatura disparou aos 26°C em Santa Maria. Às 10h35min fazia 16,7°C, uma variação de quase 10°C em pouco menos de sete horas.
ZERO HORA E RÁDIO GAÚCHA
quarta-feira, 28 de julho de 2010
RIO SANTA MARIA, 5,40m.
RIO SANTA MARIA, 5,30m.
terça-feira, 27 de julho de 2010
RIO SANTA MARIA, EM ROSÁRIO DO SUL, RIO GRANDE DO SUL.
RIO SANTA MARIA, EM ROSÁRIO DO SUL, RIO GRANDE DO SUL.
O nível do rio Santa Maria em Rosário do Sul, está elevado e começa a preocupar os moradores próximos.O rio está com 5,20m, três metros e vinte acima do seu nível normal, a Defesa Civil esta monitorando desde a última quinta-feira e continuará devido as fortes chuvas que ocorreram na região.
O nível do rio Santa Maria em Rosário do Sul, está elevado e começa a preocupar os moradores próximos.O rio está com 5,20m, três metros e vinte acima do seu nível normal, a Defesa Civil esta monitorando desde a última quinta-feira e continuará devido as fortes chuvas que ocorreram na região.
sábado, 24 de julho de 2010
Prefeito de Canela pede doação de dinheiro, material de construção, colchões e alimentos .
24/07/2010 18:33 - Atualizado em 24/07/2010 19:03
Prefeito de Canela pede doação de dinheiro, material de construção, colchões e alimentos
Moradores do município tentam reconstruir casas antes da chegada da chuva
Centenas de casas ficaram destruídas após a passagem do temporal da última quarta-feira
Crédito: Rita Souza / Divulgação
O prefeito de Canela, Constantino Orsolin, fez um apelo neste sábado para que os turistas não deixem de visitar o município na Serra gaúcha. Segundo ele, os pontos turísticos não foram atingidos pelo tornado que atingiu a cidade na última quarta-feira. O administrador também pede ajuda em dinheiro para a reconstrução.
Conforme a Defesa Civil, 489 casas foram atingidas, 231 delas pertencentes a famílias de baixa renda. A camada mais humilde da população teve 157 casas danificadas e 74 destruídas. Já as famílias de classe média tiveram danos em 251 residências. Outras sete vieram abaixo. As doações podem ser feitas através de conta bancária divulgada no site da prefeitura.
Material de construção, cobertores, colchões e alimentos também podem ser encaminhados à prefeitura de Canela. Orsolin ressalta que não são necessárias doações de roupas. O prejuízo estimado pelas chuvas é de R$ 100 milhões.
a manhã deste sábado, moradores do Bairro Santa Teresinha trabalharam na reconstrução das casas. Eles têm pressa já que há um alerta de novos temporais no Estado. Conforme a Rio Grande Energia (RGE), 80% da rede elétrica já foi restabelecida na cidade.
Domingo chuvoso no Estado
De acordo com a MetSul Meteorologia, o domingo será chuvoso no Estado. O litoral Norte e a Serra gaúcha poderão, novamente, registrar grandes precipitações. Em Porto Alegre, o dia será nublado com chances de pancadas.
Fonte: Tatiane de Sousa / Rádio Guaíba
Prefeito de Canela pede doação de dinheiro, material de construção, colchões e alimentos
Moradores do município tentam reconstruir casas antes da chegada da chuva
Centenas de casas ficaram destruídas após a passagem do temporal da última quarta-feira
Crédito: Rita Souza / Divulgação
O prefeito de Canela, Constantino Orsolin, fez um apelo neste sábado para que os turistas não deixem de visitar o município na Serra gaúcha. Segundo ele, os pontos turísticos não foram atingidos pelo tornado que atingiu a cidade na última quarta-feira. O administrador também pede ajuda em dinheiro para a reconstrução.
Conforme a Defesa Civil, 489 casas foram atingidas, 231 delas pertencentes a famílias de baixa renda. A camada mais humilde da população teve 157 casas danificadas e 74 destruídas. Já as famílias de classe média tiveram danos em 251 residências. Outras sete vieram abaixo. As doações podem ser feitas através de conta bancária divulgada no site da prefeitura.
Material de construção, cobertores, colchões e alimentos também podem ser encaminhados à prefeitura de Canela. Orsolin ressalta que não são necessárias doações de roupas. O prejuízo estimado pelas chuvas é de R$ 100 milhões.
a manhã deste sábado, moradores do Bairro Santa Teresinha trabalharam na reconstrução das casas. Eles têm pressa já que há um alerta de novos temporais no Estado. Conforme a Rio Grande Energia (RGE), 80% da rede elétrica já foi restabelecida na cidade.
Domingo chuvoso no Estado
De acordo com a MetSul Meteorologia, o domingo será chuvoso no Estado. O litoral Norte e a Serra gaúcha poderão, novamente, registrar grandes precipitações. Em Porto Alegre, o dia será nublado com chances de pancadas.
Fonte: Tatiane de Sousa / Rádio Guaíba
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Alerta Meteorológico para o final de semana .
Alerta Meteorológico para o final de semana
18:18 Sexta-feira, 23 de julho de 2010
O sistema de um ciclone permanece em formação sobre o Estado, ganha força no Uruguai e logo se afasta para alto-mar.
No sábado (24), o centro de baixa pressão começa a entrar pelo Noroeste de forma desorganizada. No decorrer do dia começa a chover, sempre intercalando com períodos de tempo seco.
No domingo (25), à medida que ele se forma e avança do Centro em direção ao Sul, provoca chuva e ventos. No centro do ciclone o vento é mais forte e pode chegar a 90km/h. Nestes casos o sol também aparece durante alguns períodos e faz a temperatura subir, com máxima prevista em Porto Alegre de 25°C. Logo depois o céu fica encoberto, chove e volta a ventar forte. As áreas mais atingidas devem ser as regiões próximas da fronteira com o Uruguai: Campanha e Zona Sul.
Assessoria de Comunicação Social - DC/CM
18:18 Sexta-feira, 23 de julho de 2010
O sistema de um ciclone permanece em formação sobre o Estado, ganha força no Uruguai e logo se afasta para alto-mar.
No sábado (24), o centro de baixa pressão começa a entrar pelo Noroeste de forma desorganizada. No decorrer do dia começa a chover, sempre intercalando com períodos de tempo seco.
No domingo (25), à medida que ele se forma e avança do Centro em direção ao Sul, provoca chuva e ventos. No centro do ciclone o vento é mais forte e pode chegar a 90km/h. Nestes casos o sol também aparece durante alguns períodos e faz a temperatura subir, com máxima prevista em Porto Alegre de 25°C. Logo depois o céu fica encoberto, chove e volta a ventar forte. As áreas mais atingidas devem ser as regiões próximas da fronteira com o Uruguai: Campanha e Zona Sul.
Assessoria de Comunicação Social - DC/CM
domingo, 18 de julho de 2010
Carros, foram arrastados pela força da água.
A Defesa Civil de Rosario do Sul esteve no interior do municipio, 3º Distrito realizando uma vistoria no local Passo do Blanco, próximo a Fazenda Santa Eunice, esta vistoria foi solicitada pelo Senhor Jaime A. A., pois seu irmão estava enfrentando dificuldades , devido a chuva que caiu na região. O senhor Luis A. A. estava na estrada , quando ao passar por uma sanga, teve sua caminhoneta Toyota, arrastata pela água, sendo que a mesma só parou porque havia outro carro na mesma situação .
Não houve vítimas, somente danos materiais.confira as fotos e o vídeo.
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